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sábado, 26 de novembro de 2011

"Dinar de Ouro" pode ter levado OTAN a destruir a Líbia

Já aconteceu antes em 2000...Saddam Hussein anunciou que o petróleo do Iraque seria vendido em euros, não em dólares.

Seguiram-se sanções e uma invasão. Alguns dizem que é porque os americanos estavam desesperados tentando evitar que a OPEC mudasse as transações de petróleo...

Nos meses que levaram à ação militar, Kadhafi chamou as nações africanas e mulçumanas para que se unissem para criar esta moeda que rivalizaria o dólar e o Euro. Eles venderiam petróleo e outros recursos ao mundo somente em troca de "Dinares de Ouro"...

Com certeza, o objetivo da OTAN não era proteger civis e rebeldes, derrubaram o Kadhafi e destruiram o país por uma série de fatores que não esses. Líbia tinha 144 toneladas de ouro, Reino Unido tem o dobro, mas uma população 10 X maior. Assista o vídeo.

Os Estados Unidos entre 1981 e 2001 forneceram cerca de 50% das importações de armas de Saddam Hussein. A dívida de Saddam aos americanos atingiu entre o período 1988-1998 um montante entre 7 e 8 bilhões de dólares.

A Invasão do Iraque em 2003 iniciou-se a 20 de Março através de uma aliança entre os Estados Unidos, Reino Unido e muitas outras nações, numa aliança conhecida como a Coalizão.

A expressão "ocupação do Iraque" refere-se ao envio de tropas norte-americanas e internacionais ao Iraque no ano de 2003, por decisão do presidente George W. Bush, dos Estados Unidos da América. O pretexto da ocupação, inicialmente, foi achar armas de destruição em massa que, supostamente, o governo iraquiano teria em estoque e que, segundo Bush, representavam um risco ao seu país, abalado desde então pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. O presidente Bush tomou a decisão de invadir o Iraque sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU (como se a ONU servisse realmente à propósitos humanitários), mas com o apoio dos então chefes de estado Silvio Berlusconi (Itália) José María Aznar (Espanha) Durão Barroso (Portugal) e Tony Blair (Reino Unido) .

Os Estados Unidos ainda justificam a invasão, afirmando que o Iraque tinha ou estava a desenvolver armas de destruição em massa e declarando o desejo de remover um ditador do poder opressivo e levar a democracia ao Iraque. No seu discurso sobre o "Estado da União" de 29 de janeiro de 2002, o Presidente George W. Bush declarou que o Iraque era um membro do "Eixo do Mal", e que, tal como a Coreia do Norte e o Irão, o Iraque tentava adquirir armas de destruição em massa, resultando numa séria ameaça à segurança nacional dos E.U.A., Bush disse ainda:

"O Iraque continua a ostentar a sua hostilidades em direção a América e seu apoio ao terror. O regime iraquiano tem desenvolvido antrax, gases que afetam o sistema nervoso, e armas nucleares por mais de uma década … Este é o regime que concordou com inspecções internacionais - depois expulsou os inspetores. Este é um regime que tem algo a esconder do mundo civilizado … Procurando armas de destruição em massa, estes regimes [o Irão, o Iraque e a Coreia do Norte] representam um grave e crescente perigo. Eles poderiam fornecer estas armas aos terroristas, prestando-lhes os meios para corresponder ao seu ódio".

Em 2004, após 1 ano de ocupação, o presidente Bush muda o discurso ao dizer que a ocupação faz parte da libertação de países e a promoção da Democracia e da Paz mundial. Em 2003, o presidente iraquiano Saddam Hussein é capturado e mantido preso num local não revelado. Seus filhos são mortos numa emboscada em Bagdá. Às 6 da manhã, horário de Bagdad, do dia 30 de dezembro de 2006, Saddam Hussein é enforcado apesar das posições contrárias de várias instituições internacionais como a Anistia Internacional, União Europeia e diversos outros países.

As supostas armas de destruição biológica e caseira em massa que supostamente haviam no Iraque jamais foram encontradas pelas forças de ocupação. As também alegadas ligações de Saddam com grupos terroristas islâmicos nunca foram comprovadas. Na verdade, os grupos terroristas islâmicos opunham-se a Saddam, pois eram xiitas em sua maioria, enquanto o líder iraquiano era sunita e ao contrário do que se imaginava, o Iraque era um dos países mais laicos da região.

Dois dos principais produtos exportados são o petróleo e as tâmaras. Mas após os atentados de 11 de setembro de 2001, o país deixou de exportar 80% de sua produção de tâmara devido ao bloqueio econômico internacional. O Iraque detém a segunda maior reserva de petróleo do mundo, perdendo apenas para a Arábia Saudita. A economia do Iraque ficou arruinada por uma década de sanções econômicas internacionais. A maioria da população depende totalmente das cestas básicas distribuídas pelo governo. A ONU calcula que a guerra originou quase um milhão de refugiados, que precisaram de ser abrigados e alimentados pelos exércitos de ocupação.

Já que estamos num mundo 3D, onde a dualidade (bem e mal, certo e errado, bonito e feio, bandido e herói...) é a mãe dos movimentos, entrando de cabeça na magia do teatro todo, quem é mesmo que faz parte do Eixo do Mal? Acabei "me confundindo"...

Evoluindo Sempre

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