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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Província da Argentina proíbe dois navios britânicos a atracar em Ushuaia - Reino Unido quer explicações.

Placa na entrada do porto de Ushuaia; província proíbe entrada de navios britânicos
no sul da Argentina


O governo de uma província argentina proibiu nesta segunda-feira a passagem de dois navios de cruzeiro com bandeiras de territórios britânicos pelo porto de Ushuaia, no extremo sul do país, segundo autoridades locais.

A decisão foi tomada pela governadora da província da Terra do Fogo, Fabiana Ríos, que pertence ao Frente para a Vitória, mesmo partido de Cristina Kirchner. No domingo (26), o território aprovou uma lei que proíbe a entrada de embarcações de bandeiras de países do Reino Unido e de territórios britânicos no porto da cidade.

O Star Princess e o Adonia, pertencentes à empresa de cruzeiros Carnival, possuíam bandeiras das ilhas Bermudas, colônia britânica na América do Norte. Ambos navios saíram das ilhas Malvinas no domingo em direção a Ushuaia, onde fariam uma parada em uma viagem do Rio de Janeiro até Valparaíso, no Chile.

A norma aprovada determina que apenas barcos militares e mercantes teriam a proibição de entrada, mas autoridades locais consideraram que as duas embarcações de passageiros, em atividade turística, se enquadravam na lei.

REAÇÃO

Após o embargo, o Reino Unido demonstrou preocupação pela proibição de entrada dos dois navios. "Não há desculpa para intervir em uma atividade comercial legítima e livre", afirmou um porta-voz da chancelaria britânica ao jornal argentino "Clarín".
Já o responsável pelo Departamento de Portos da Terra do Fogo, Alejandro Berola, afirmou à agência de notícias estatal argentina Télam que as tripulações das embarcações foram comunicados do embargo enquanto trafegavam pelo canal de Beagle, próxima à cidade de Puerto Williams, no Chile.
O setor turístico local reclama o bloqueio aos navios britânicos. O presidente da Câmara de Turismo de Ushuaia, Marcelo Lieti, afirmou ao "Clarín" que o problema "não tem nada a ver com as Malvinas". "Se queremos prejudicar os ingleses, o dano foi feito a todos que deveriam trabalhar com esse barco hoje".

Nota: Como o leitor ja pode ter percebido, está um clima estranho em relação a esses dois países, e isso remonta desde a guerra das Malvinas, onde é que isso vai parar.

Célio Siqueira

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