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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Foguete da Coreia do Norte provoca constrangimento e críticas internacionais

Homem observa lançamento de foguete em transmissão na TV norte-coreana


Governo reconhece falha em polêmico lançamento em meio à operação de propaganda em torno do líder Kim Jong-un

A governo da Coreia do Norte admitiu que o polêmico foguete lançado na quinta-feira (horário de Brasília) não conseguiu entrar em órbita, reconhecendo um constrangedor fracasso em meio a uma operação de propaganda em torno do líder Kim Jong-un. O lançamento foi condenado pela comunidade internacional, que duvidou do caráter pacífico do foguete e disse se tratar de um teste de míssil balístico.

Em reunião de emergência nesta sexta-feira, o Conselho de Segurança da ONU divulgou um comunicado no qual "deplorou" o lançamento do foguete e segundo o qual os membros continuarão fazendo consultas sobre uma "resposta apropriada". A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, se recusou a especular se essa resposta incluiria uma nova rodada de sanções.

Os Estados Unidos, a Coreia do Sul e o Japão anunciaram o fracasso do lançamento poucos minutos após ele ocorrer. O reconhecimento da falha pela Coreia do Norte aconteceu cerca de quatro horas depois, em um anúncio transmitido pela TV estatal.

O problema com o foguete é um constrangimento para o governo norte-coreano, que tinha anunciado o lançamento como um avanço científico e uma homenagem ao primeiro presidente do país, Kim Il-sung, dois dias antes da data em que se comemora seu centenário de nascimento.

Além disso, era uma tentativa do governo de Kim Jong-un, que assumiu o poder em dezembro após a morte de seu pai, Kim Jong-il, de demonstrar força. Durante toda a semana, o novo líder norte-coreano recebeu títulos importantes. Horas depois do lançamento fracassado, a TV estatal afirmou que Kim Jong-un se tornara presidente da poderosa Comissão de Defesa Nacional, máximo corpo militar do país, durante uma reunião da Assembleia Popular Suprema.

Antes, ele já havia sido nomeado membro da direção do Politburo (birô político) do Comitê Central e primeiro-secretário do Partido dos Trabalhadores, o que por sua vez o transformou automaticamente em presidente da Comissão Militar Central da formação.

Apesar de falho, o lançamento foi condenado por vários países. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que o lançamento viola a resolução 1874 do Conselho de Segurança que proíbe este tipo de teste.

"Apesar de seu fracasso, o lançamento do chamado 'dispositivo satélite' pela República Democrática Popular da Coreia em 13 de abril de 2012 é deplorável, uma vez que desafia a posição firme e unânime da comunidade internacional", disse Ban, em comunicado.

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