A situação na península do Sinai, que faz fronteira com Israel está se tornando incontrolável, relata a repórter do site Russia Today, Paula Slier. Desde a saída do ex-presidente egípcio, Hosni Mubarak, disse ela, a polícia local foi atacada mais de 50 vezes por grupos locais de jihadistas palestinos, bem como pela filial local da Al-Qaeda que opera na região.
Em 22 de Abril, o ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, disse em uma carta ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que ele estava mais preocupado com a evolução ao longo da fronteira sul de Israel do que com a ameaça iraniana. Ele aconselha Netanyahu a enviar três ou quatro divisões para a área e se preparar para as mudanças políticas no Egito.
Há mais de um ano a capital Cairo enfrenta tumultos após a saída do presidente de longa data. E com apenas três semanas que faltam para as eleições marcadas para maio dia 24 a violência continua.Na quarta-feira, confrontos entre policiais e civis tiraram a vida de pelos menos 11 manifestantes egípcios e mais de 160 feridos em frente do Ministério da Defesa, no Cairo.
Tropas do Exército foram mobilizados no Egito para acabar com a violência.No início de abril, o Egito reforçou seu exército no Sinai, com permissão israelense, com sete batalhões de combate ao terrorismo na península. Mas Lieberman acredita que o Egito poderá fazer uma violação do tratado de paz e enviar mais tropas para o Sinai, sem o consentimento israelense.
As manobras do Egito veio poucos dias depois que supostos militantes do Sinai enviaram foguetes contra a área residencial no sul da cidade israelense de Eilat.Enquanto isso, na Síria, a violência ainda continua, apesar do cessar-fogo implementado em 12 de abril e da missão dos observadores. A fronteira sírio-israelense encontra-se perto das Colinas de Golã, território que Israel capturou de seu vizinho em 1967.
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