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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Rogério: Estrutura criminosa de Cachoeira é “algo constrangedor e estarrecedor”

Fonte: Assessoria de comunicação do deputado federal Rogério Marinho

“Constrangedor e estarrecedor”. Estas foram as palavras utilizadas pelo deputado federal Rogério Marinho (PSDB) para resumir os relatos feitos até agora, durante os primeiros depoimentos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira com o mundo político e empresarial.

Em entrevista por telefone ao Repórter 98, exibido pela rádio 98 FM nesta quarta-feira (09), o parlamentar, que está em Brasília, disse que a “estrutura criminosa montada por Cachoeira estava entranhada em vários Estados e municípios do país e em cima das obras do PAC com uma promiscuidade enorme”.

Membro da CPI do Cachoeira, Rogério esteve presente nos primeiros depoimentos feitos sob sigilo no Congresso Nacional esta semana. Segundo o deputado, “à medida que vamos escutando os depoentes, que as perguntas e as réplicas são feitas, o relato é algo constrangedor e estarrecedor”.

Rogério Marinho revelou que apenas nesta primeira fase de investigação já foram disponibilizadas mais de 1.300 horas de gravação, sendo aproximadamente 240 horas apenas com Cachoeira.

Ao ser questionado se todos os partidos políticos estavam empenhados na investigação, o deputado lembrou que o PSDB possui membros envolvidos nas denúncias que motivaram a abertura da CPI, “mas a diferença é que eles pediram para ser investigados e querem ir a Comissão para colocar suas versões e mostrar a verdade”.

O parlamentar faz referência ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e ao deputado federal José Carlos Lereia (PSDB-GO). Ambos estão entre os denunciados, mas pediram para o próprio PSDB lhes convocar para a CPI.

Também envolvidos nas denúncias, os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), entre outros políticos, ainda não se colocaram à disposição do Congresso Nacional para prestar seus esclarecimentos. “O que nós vemos é uma tentativa de se omitir de um processo que é natural do homem público, dar satisfações e explicações à sociedade”, finalizou Rogério.

Voz do Povo

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