Fantástico na luta contra a pedofilia? - Noticia Final

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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Fantástico na luta contra a pedofilia?

Ibope de declaração de coelhinha dos baixinhos estimula Globo em campanha hipócrita

Aproveitando o embalo da declaração de Xuxa, que posou de vítima de abuso sexual (se esquecendo de seu longo passado onde ela mesma erotizou milhares de crianças e ainda fez papel de destaque em filme pornográfico que a retrata seduzindo, totalmente nua, um menino de 12 anos), o Fantástico da Globo, em seu programa de 27 de maio, ensinou sua audiência a denunciar os casos de abuso sexual.
Se fossem honestos, deveriam ter dito: “Em primeiro lugar, parem de ver as novelas e filmes obscenos da Globo. Enfim, removam a Globo e a TV de seus lares!” Mas essa seria uma reação muito suave. A reação certa exige denúncia. Quem então denunciará a Globo?
A Rede Globo, com a cumplicidade de Xuxa entre muitos outros, passou décadas erotizando e sexualizando as crianças do Brasil, preparando-as para um sexo muito, muito antes do tempo e de um compromisso de casamento. E agora aparece toda essa turma posando de heróis e santos? Agora a merecedora de denúncias quer ensinar o povo brasileiro a denunciar outros?
Xuxa com um “baixinho” de 12 anos antes de se tornar a rainha dos baixinhos


A emissora erotizadora de crianças nunca viu nada de errado no histórico daquela que era a coelhinha do Pele, depois se tornou coelhinha da Playboy e no final coelhinha dos baixinhos. Agora a coelhinha resolveu virar vítima com perda de memória das inúmeras crianças vítimas de suas coelhices erotizadoras.
Igualmente aproveitando o embalo do Ibope da rainha da erotização dos baixinhos, o senador Magno Malta já convocou Xuxa para depor na CPI da Pedofilia. Por que não? Ele poderia também convocar a Globo, a revista Playboy, etc.
E uma raposa esperta poderia ser convidada para entrar no galinheiro e ensinar as senhoras galinhas como se proteger das raposas.
Faz sentido, não?
Dá até para imaginar Stálin sendo convocado para uma campanha anticomunista e Hitler para uma campanha antinazista!

Antes de se tornar coelhinha dos baixinhos, Xuxa como coelhinha da Playboy


Não se assustem se a própria revista Playboy entrar na campanha contra a pedofilia, convidando Xuxa para posar nua novamente em sua capa, talvez junto com Malta. Tudo por “amor às crianças”. A nudez envelhecida deles, e da senhora Globo, não produzirá nenhuma atração, mas sua hipocrisia tem feito muito sucesso.
A hipocrisia deles é realmente fantástica!


Cala a boca, Xuxa!


Não vi a comentada entrevista da tal Xuxa no Fantástico deste domingo, dia 20/05. Mas não pude ignorá-la por muito tempo, pois a primeira notícia que recebi nesta manhã, logo cedo, foi: “Cê viu que a Xuxa foi abusada na infância?”
Fora o surrealismo da revelação, ocorreu-me que aquela, certamente, não era a notícia que desejava ouvir logo no início da semana. Afinal, como uma mulher de 50 anos, aparentemente esclarecida, só agora, passado todo esse tempo, resolve falar sobre algo tão grave? E por que me irritou tanto esta informação? Parei para refletir sobre o motivo deste sentimento e, confesso, não foi difícil descobrir.
Esta senhora, lá pelos seus primórdios, vivia no mesmo condomínio do meu irmão, no Grajaú, Rio de Janeiro. Lembro-me das minhas sobrinhas, ensandecidas, indo buscar as grotescas sandalinhas cheias de brilhos no apartamento dela, na esperança de encontrar o Pelé que, vira e mexe, dava as caras por lá.
Desde os seus 20 e poucos anos de idade, ela comanda programas infantis cuja tônica é erotizar precocemente as crianças, transformando meninas em arremedos de mulheres sem se preocupar com sua vulgarização.

Os programas que comandou sempre tiveram como mote atropelar o desenvolvimento infantil em sua exuberância repleta de etapas simbólicas. Pasteurizou os encantos desta fase empenhando-se em exaltar a diferença entre possuir e não possuir os produtos que anunciava ou que levavam sua grife tais como sandálias, roupas, maiôs, lingeries, xampus, bonecas, chicletes, cosméticos, álbum de figurinhas, cadernos, agendas, computadores, sopas, iogurtes, etc., num universo insano onde ela, eternamente fantasiada de insinuante ninfeta, faz biquinho e comanda a miúda plebe ignara.

Xuxa: símbolo máximo da erotização da infância no Brasil


Cientes estamos todos de que esta senhora, durante muitos e muitos anos, defendeu zelosamente seu polpudo patrimônio utilizando-se da fachada de menina meio abobada que sequer sabia quantos milhões possuía. Costumava dizer que era a sua empresária que administrava suas posses cujo montante alegava, candidamente, desconhecer. Pobre menina rica. E burra, com certeza. Como se fosse possível alguém tão htapada tornar-se tão rica.
Talvez para esconder a consciência que tinha acerca do quanto ajudou a devastar a inocência de tantas gerações de meninas que lhe devotavam a mais pura idolatria, posou de inocente útil usando a mesma máscara que agora reedita para falar, emocionada, do seu mais novo pretenso drama/marketing.
Esqueceu-se de que sua audiência, formada, na sua massacrante maioria, por meninas, passou a ser considerada como alvo da desumana propaganda colocando-as como mero veículo de consumo.
Esqueceu-se, convenientemente, de comentar que milhares de garotas pelo Brasil afora foram abusadas sexualmente ao mesmo tempo em que eram, por ela, adestradas a vestirem-se e comportarem-se como verdadeiras lolitas.

Esqueceu-se de que ensinou atitudes claramente ambivalentes para crianças que não faziam a mais pálida ideia do que podiam mobilizar em mentes doentias.
Esqueceu-se de que a erotização tem sido ligada a três dos maiores problemas de saúde mental de adolescentes e mulheres adultas: desordens alimentares, baixa auto-estima e depressão.
Esqueceu-se também de que as crianças, diariamente bombardeadas com imagens de paquitas como modelos de uma beleza simplesmente inalcançável enquanto corpos reais, torturavam-se perseguindo um modo de serem belas, perfeitas, saudáveis e eternas.
Estimulando a sexualidade de forma tão precoce, essas meninas perderam grande e preciosa fase do seu desenvolvimento natural. E reduzir o período da inocência, certamente, acarretou-lhes desdobramentos nefastos.

Daí para ideia, cada vez mais presente, da infância como objeto a ser apreciado, desejado, exaltado, numa espécie de pedofilização generalizada na sociedade foi, apenas, um pequeno passo.
Num país onde as mães deixam suas crias, por absoluta falta de opção, frente à tevê sem qualquer tipo de controle e sem condições para discutir o conteúdo apresentado, encontrou esta senhora terreno mais que propício para disseminar sua perversa e desmedida ganância por audiência e dinheiro.

Fosse ela uma pessoa minimamente preocupada com a direção que a sexualidade exacerbada e fora de contexto toma, neste país onde mulheres são cotidianamente massacradas, teria falado sobre este suposto drama muito tempo atrás. Teria tido muito mais cuidado com os exemplos de exposição que passava. Teria norteado seu trabalho dentro de parâmetros muito mais educativos e, desta forma, contribuído para que milhares de meninas fossem verdadeiramente cuidadas e respeitadas.
Ou teria simplesmente virado as costas e ido embora.
Logo, frente ao seu histórico, não tem mesmo nenhuma autoridade para sustentar qualquer atitude fundamentada em belos e necessários méritos.
Porque são de grandes valores, bons princípios e atitude exemplares que nossa sociedade necessita de maneira urgente.
Portanto, cale-se, Xuxa!

Nota de Julio Severo: Esse texto, que foi muito bem escrito, está sendo distribuído por email e também foi enviado a mim. Por mais que eu tivesse procurado localizar o verdadeiro autor e origem, não consegui.


Júlio Severo

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