Ahmadinejad é esperado no Brasil na próxima semana para o Rio +20, uma cimeira das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável, que abre 20 de junho.
Uma delegação de membros da organização guarda-chuva das comunidades judaicas do Brasil, Confederação Israelita do Brasil, ou CONIB, declarou o seu pedido durante uma reunião na semana passada com o ministro do Exterior, Antonio Patriota.
"Ahmadinejad está chegando ao Brasil a convite da ONU, e não ao governo brasileiro", disse Ricardo Berkiensztat, vice-presidente executivo da comunidade judaica de São Paulo. Ele acrescentou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano pediu uma reunião com Dilma, mas não há tal reunião foi agendada. Berkiensztat, disse não acreditar que tal reunião teria lugar.
Ao explicar suas acusações, os membros da delegação judaica citou temores de que o programa nuclear do Irã é de natureza militar e lembrou repetidas negativas de Ahmadinejad sobre o Holocausto, bem como a perseguição de minorias iraniano e críticos do regime.
CONIB e outras organizações judaicas estão planejando comícios de protesto contra a chegada de Ahmadinejad em diversas cidades em todo o Brasil para 17 de junho.
Walter Feldman, um congressista brasileiro, advertiu seus colegas parlamentares na semana passada que Ahmadinejad era um "perigo para o Brasil e América do Sul" e instou o governo brasileiro negar-lhe entrada.
Ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que pertence ao partido de Dilma, hospedado Ahmadinejad em 2009 no Brasil e visitou Teerã no ano seguinte, quando ele negociou um acordo para permitir que o Irã enriquecer urânio na Turquia.
UND
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