A morte da Constituição dos EUA: Será que a população consegue fugir ao engano? - Noticia Final

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sábado, 14 de julho de 2012

A morte da Constituição dos EUA: Será que a população consegue fugir ao engano?

Temos pela frente dias de ar quente e oco. O 4 de julho este ar quente e oco que cobre todo o país não o encherão as homilias que predicarão os nossos dirigentes a falarem da nossa "liberdade e democracia" e louvarem "as valentes tropas" que estão a proteger a nossa liberdade "matando-os lá antes que eles vierem cá".

Nenhum destes discursos conterá uma só palavra de verdade, nenhum orador lamentará a morte da Constituição dos Estados Unidos ou impelirá a audiência a restaurar o único documento que protege a sua liberdade. Nenhum orador reconhecerá que no século XXI o regime Bush-Obama, com a cumplicidade do Departamento de Justiça, das cortes federais, do Congresso, dos mídia prostituídos, das faculdades de direito, das ordens de advogados e dum público despreocupado, matou a Constituição em nome da "guerra contra o terror".

O mesmo que nos tempos medievais, os cidadãos americanos podem ser jogados em masmorras e nunca mais saber-se deles. Não se precisa apresentar provas ou acusá-los diante dum tribunal. Não se requer juízo nem condena.

Como nas ditaduras, os cidadãos estado-unidenses podem ser executados conforme a vontade do déspota que ocupa o Salão Oval, ali sentado a desenhar listagens de pessoas que assassinar.

Manifestantes a exercerem o seu direito, garantido constitucionalmente, à liberdade de expressão e à liberdade de associação são atacados e golpeados pela polícia armada, com armas de electrochoque, com gases lacrimogêneos, com pimenta pulverizada, e finalmente arrestados.

Aqueles que denunciam os crimes do governo são perseguidos apesar do estatuto que os protege.

O soldado Bradley Manning, que alegadamente teria entregado a Wikileaks documentos que revelavam os crimes de guerra dos EUA, incluindo um vídeo de soldados estado-unidenses num helicóptero armado a gozarem, como se estivessem num vídeo-jogo, assassinando civis que caminhavam pelas ruas, foi arrestado e torturado enquanto o governo procurava armar um caso contra ele.

De acordo com o código militar dos EUA, os soldados têm a obriga de dar a conhecer os crimes de guerra. Porém, a lei escrita não protegeu Bradley Manning, e os republicanos conservadores que eu conheço espumam pela boca pedindo a execução de Manning por ter desvelado a verdade. A verdade, o que é a simples verdade comparada com a "excepcionalidade do grande povo americano"? A América tem carta branca para fazer todo aquilo que desejar com os povos não excepcionais. Manning merece morrer, afirmam, porque ele se colocou do lado dos oprimidos e não do lado dos opressores amerikanos.

Logo que o Ministério Público da Suécia desestimou o caso contra Julian Assange, de Wikileaks, decretando que os cargos de estupro não tinham fundamento, outro procurador, muitos pensam que empurrado pelo governo estado-

unidense, pediu a sua extradição desde a Inglaterra para ser interrogado. Normalmente, a extradição apenas se aplica àquelas pessoas para as que, acusadas dum crime, se emitiu um mandado, o que, com certeza, não é o caso de Assange. Mas, é claro, se Washington quiser Assange, Washington assegurar-se-á que qualquer lei possa ser forçada até consegui-lo. O monicreque sueco cumprirá a vontade do país excepcional e receberá em troca uma boa paga pelos seus serviços.

Ativistas pela paz de diversos países viram como o FBI invadia os seus fogares, roubando-lhes ordenadores e gravações pessoais, e reuniu-se um Grande Júri de Acusação com o intuito de os indiciar por apoiarem o terrorismo durante os seus protestos contra as guerras ilegais de Washington, guerras criminosas de acordo com o padrão de Nuremberg estabelecido pelo próprio governo dos EUA.

Nada disto se mencionará nos discursos patrióticos do 4 de julho. As massas embriagadas envolver-se-ão na bandeira e voltarão à casa cheios duma arrogância que despreza os estrangeiros inferiores, como muçulmanos, árabes, chineses e franceses.

E nenhum dignatário há mencionar que aqueles que "estamos a matar lá" são principalmente mulheres, crianças, velhos e trabalhadores de ajuda humanitária. As tropas estado-unidenses parecem especializadas em alvos fáceis como casamentos, funerais, crianças a jogarem futebol, granjas e escolas.

Recentemente Washington deu reduzido o número de "danos colaterais" ao declarar que todos os homens em idade militar assassinados eram combatentes talibãs ou terroristas. Obviamente, Washington não tem maneira nenhuma de comprovar se o eram ou não, mas a declaração pode interpretar-se como uma luz verde ao assassinato de afegãos em idade militar.

Atualmente, Washington está a conduzir guerras ou ocupações, a violar a soberania de países com veículos aéreos não tripulados e/ou tropas em sete países muçulmanos e a armar rebeldes na Síria. Todo isto sem a autorização do

Congresso, os alegados representantes do povo, como exige a Constituição. Que piada!

Em poucas palavras, na América da "liberdade e a democracia", o povo não tem voz, não tem direitos e não tem representantes.

Todavia, este grande défice democrático e de liberdade não vai ser mencionado pelos oradores do 4 de julho.

Os crimes contra a humanidade, o desmantelamento da Constituição dos Estados Unidos e a a ilegalidade tanto nacional quanto internacional que define a Amérika do século XXI são o resultado do 11 de setembro de 2011.

O relato dos atentados feito desde Washington é a mais selvagem teoria da conspiração que já conheceu a humanidade. O absurdo relato de Washington é o seguinte: uns poucos árabes sauditas sem qualquer apoio de nenhum governo nem de nenhum serviço de inteligência enganaram não apenas a CIA e o FBI como também as 16 agências de inteligência dos EUA, mesmo a Agência de Inteligência da Defesa e a Agência de Segurança Nacional, junto com as agências de inteligência de todos os aliados de Washington na OTAN e o Mossad israelita, que tem infiltrados todos os grupos muçulmanos radicais.

Estes humildes sauditas dos que não se conhece nem relevância nem poder também enganaram ao mesmo tempo o Conselho de Segurança Nacional, o NORAD (Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte), o Pentágono e o Controlo de Tráfego Aéreo e provocaram que a segurança dos aeroportos falhasse até quatro vezes numa hora na mesma manhã.

Por outras palavras, todas as defesas americanas falharam ao mesmo tempo

Reflitam sobre isto só um momento. Se tal cousa se tivesse passado realmente, o Presidente, o Vice-presidente, o Congresso e a comunicação social ter-se-iam questionado como teria sido possível tal fracasso absoluto de toda a segurança nacional. Teria começado uma investigação imediatamente, não à volta dum ano depois e só graças à pressão das famílias das vítimas do 11/9, que não puderam ser compradas. Tal fracasso, completo e total, de todos os mecanismos de segurança dos EUA significaria que os americanos não estiveram seguros um só minuto durante os 40 anos de guerra fria com a União Soviética. A qualquer momento os soviéticos podiam ter destruído totalmente os EUA e nós nunca teríamos sabido de onde é que veio o golpe.

Numa investigação de verdade, as provas do 11/9 não teriam sido ilegalmente destruídas e a investigação teria sido realizada por expertos, não pelas agências governamentais encarregadas do ocultamento e por políticos de segunda fila. O informe do NIST (Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia), completamente absurdo, não explica nada. É uma simulação argalhada por ordenador dum acontecimento que nunca ocorreu. Os membros da comissão do 11/9 e os seu conselheiros legais publicaram mais tarde livros em que afirmavam que lhes tinha sido recusada informação, que os militares lhes mentiram e que a própria comissão "fora desenhada mesmo para fracassar". Todavia, estas assombrosas confissões dos líderes da comissão do 11/9 não comoveram o congresso, a comunicação social prostituída nem o público. Todos agacharam a cabeça. Por favor, façam o que fizerem, mas não nos obriguem a nós os débeis a encararmos os feitos.

Mais dum cento de bombeiros, polícias, proteção civil e pessoal de conservação de prédios informaram ter ouvido e experimentado várias explosões nas torres gémeas, o que incluía potentes explosões nas caves antes da queda das torres.

Reconhecidos cientistas, autores de muitos artigos científicos, acharam no pó procedente das torres nano-termite. Estes cientistas comprovaram a habilidade deste material para produzir uma elevada calor e explodir e informaram dos seus inequívocos resultados.

Mil setecentos arquitetos e engenheiros depuseram a pedido do Congresso e afirmaram que os três prédios do World Trade Center não se derrubaram a causa dos incêndios e a colisão dos aviões e demandaram uma investigação científica de verdade acerca das causas da destruição.

Então, fica-nos o paradoxo de uns ignorantes qualificarem a opinião científica, baseada num cuidadoso exame das provas, como uma "teoria da conspiração", enquanto a absurda teoria da conspiração de Washington surge como a verdade dos acontecimentos.

A organização Arquitetos e Engenheiros pela Verdade do 11/9, com o conceituado arquitecto Richard Gage à cabeça, acabaram de fabricar o cadaleito da teoria da conspiração elaborada por Washington no filme: "9/11: Explosive Evidence -- Experts Speak Out," (11/9: Evidência Explosiva. Os expertos falam claro), e é claro que falam claro.

Um bom feixe de reconhecidos expertos em demolição, desenho, engenharia e construção de estruturas metálicas de alto risco fornecem no filme as razões científicas, arquitetónicas e de engenharia que permitem afirmar que os três prédios do World Trade Center só puderam vir abaixo com a ajuda de explosivos colocados e cronometrados para remover o potente suporte estrutural e causar a súbita queda dos prédios. Visto que eles tinham sido construídos de acordo com princípios bem conhecidos e comprovados que evitam totalmente o rápido colapso, os incêndios e os danos estruturais que dous dos três arranha-céus sofreram por causa dos aviões não podiam ter causado a súbita desintegração dos três.

Eu assisti ao filme em Atlanta, uma das 32 cidades onde se estreou, o dia 2 de julho. Exibiu-se no Teatro 7 Stages situado na Euclid Avenue. É o antigo Teatro Euclid aonde acudíamos há 65 anos montados nas nossas bicicletas eu e outros meninos para vermos como Tarzan combatia contra répteis gigantes e cavalgava elefantes até à vitória contra malvadas tribos de pretos ou ainda piores caçadores brancos ou como Randolph Scott repartia justiça com o seu revólver numa cidade governada por foragidos e mais para testemunhar como os valentes soldados americanos libertavam Europa dos nazis. Nunca podíamos imaginar que um estado policial como o nazi nos havia ameaçar também a nós, moradores da "terra da liberdade".

O declive da América, convertida num estado policial, talvez pudesse cessar se os americanos não ignorarem tanto a ciência e compreenderem que aquilo que estão a ver com os seus próprios olhos nos vídeos que mostram a destruição das torres gémeas é mesmo o derrubamento dum prédio, não a sua queda a causa de simples danos estruturais. A destruição do prédio 7 é um claríssimo e completo esquema duma demolição controlada.

Ao final do filme, uns psicólogos explicam por que a maioria da população carece da fortaleza mental e emocional necessária para confrontar feitos altamente perturbadores. Um governo que espia tão profundamente a sua própria população como faz Washington conhece obviamente o seu perfil e não vê nele outra cousa mais do que uma debilidade e um medo que podem ser manipulados.

Haverá cousa mais perturbadora do que pensar que os atentados do 11 de setembro tenham sido uma operação de bandeira falsa desenhada para fornecer os neoconservadores com um novo Pearl Harbor por forma a Washington encetar uma Guerra pela Hegemonia no Oriente Próximo e dali estendê-la ao Irão e às potências nucleares, Rússia e China, que estão a ser rodeadas, como já o foi Irão, de bases militares estado-unidenses?

O que estamos a experimentar é uma nova encenação da Revolução Francesa, desta volta a nível mundial. Napoleão, o herdeiro da Revolução Francesa e várias vezes conquistador de Europa, esforçou-se por espalhar a nova ordem de França a toda a Europa. A Revolução Francesa foi assim o primeiro clamor duma Nova Ordem Mundial, só que daquela o mundo era a Europa.

As "guerras de libertação" de Washington são guerras pela hegemonia mundial que o complexo exército/segurança aproveita bem. A combinação de poder e dinheiro são as razões das guerras que Washington está a cozinhar. E são razões ocultas, envoltas na bandeiras, nos sentimentos patrióticos e no medo diante dos demonizados muçulmanos de pele obscura.

Será que a organização Arquitetos e Engenheiros pela Verdade do 11/9, ou qualquer tipo de verdade, poderá quebrar o silêncio e libertar os americanos da realidade artificial criada tanto pelos mentirosos que nos governam como por uns mídia corruptos e prostituídos? Ou é que os americanos estamos condenados a vivermos no Matrix que foi criado para nós?

Se quadra a esperança esteja no colapso da economia sob as rédeas dos aspirantes à hegemonia mundial. Talvez então as pessoas que não querem lutar nem por princípios nem pela sua liberdade lutarão pela sua sobrevivência económica.

Paul Craig Roberts foi secretário adjunto do Tesouro dos EUA e é editor associado do The Wall Street Journal

Tradução de Alberto Lozano para o Diário Liberdade

Gílson Sampaio

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