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sábado, 4 de agosto de 2012

Em resposta a sanções, China acusa EUA de violarem normas internacionais

País asiático reagiu enfaticamente contra as proibições impostas pelos norte-americanos a um banco chinês

O governo chinês reagiu na quarta-feira (01/08) às sanções norte-americanas contra o Banco de Kunlun e acusou Washington de “ferir interesses chineses” e “violar seriamente as normas que regem as relações internacionais”.

Em nota, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Qin Gang, argumentou que os Estados Unidos "impõem sanções de acordo apenas com suas leis internas”. Ele frisou a "resoluta oposição" do governo chinês à medida e exigiu que os Estados Unidos corrijam imediatamente o que classificam como “uma atitude errada” e “uma sanção infundada”.

Na última terça-feira (31/07), o governo norte-americano anunciou sanções contra o Banco de Kunlun e outra instituição financeira iraquiana, o Banco Islâmico Elaf, sob a acusação de manter operações com Teerã. China e Irã mantém relações bilaterais normais, que preservam cooperações energéticas e financeiras independentemente da pressão dos Estados Unidos sobre o programa nuclear do governo de Mahmoud Ahmadinejad.

O argumento da diplomacia chinesa é de que essa relação não viola nem as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e nem os interesses de uma terceira parte. De acordo com Qin, "a China irá enviar representações solenes às autoridades norte-americanas em Pequim e Washington”.

No que diz respeito às suspeitas de que a China estaria corroborando com a suposta violação de tratados internacionais de não-proliferação nuclear por parte do Irã, o diplomata acrescentou que o posicionamento de seu país é "consistente e claro". Nesse sentido, nega que Pequim não esteja “perseguindo uma solução apropriada para a questão nuclear do Irã”.

"Os Estados Unidos têm imposto sanções a empresas chinesas independentemente da opinião do país" e isso "afetará nossas relações bilaterais", esclareceu.

Opera Mundi

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