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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Guerra Síria e seus desdobramentos

Tropas turcas invadiram a Síria

Uma coluna de tropas turcas, acompanhada por vários helicópteros, ocupou a cidade síria de Jarablos.

A entrada de tropas ocorreu na região habitada por curdos, informou o canal iraniano “Press-TV”, sem indicar a razão pela qual os militares turcos invadiram a Síria. Não houve ainda confirmação desta notícia por parte de outras fontes.


Voz da Rússia


Exército e rebeldes travam batalha pelo poder na Síria

DAMASCO - O Exército sírio e os rebeldes travam uma batalha feroz pelo controle de Aleppo, segunda maior cidade do país e região crucial para o prosseguimento da rebelião que sacode a Síria há 16 meses.

Com o apoio de tanques e blindados, as forças leais ao presidente Bashar al-Assad lançaram antes dos nascer do sol uma grande ofensiva terrestre, conseguindo penetrar no principal bairro dissidente de Aleppo, Salaheddine.

Esta ofensiva acontece no dia seguinte à promessa de Assad de "purgar" o país de "terroristas", um termo utilizado pelo regime para designar os rebeldes.
Ainda na manhã desta quarta-feira (08), o Exército afirmou ter tomado o controle deste bairro emblemático, informação desmentida pelos insurgentes.
"Nossas forças armadas tomaram o controle total de Salaheddine, infligindo aos grupos terroristas enormes perdas", declarou uma fonte oficial citada pela agência Sana.
Segundo esta fonte, "dezenas de terroristas foram presos, outros se renderam depondo suas armas" e "grandes quantidades de armas utilizadas pelos terroristas para aterrorizar os habitantes e cometer assassinatos contra as forças de ordem foram apreendidas".

O coronel dissidente Abdel Jabar Oqeidi confirmou "um ataque bárbaro e selvagem ao bairro", acrescentando que "é preciso dizer que o Exército do regime tomou o controle total do bairro".

Os combates "se concentram, sobretudo, em Salaheddine, porque este bairro tem um grande valor simbólico para nós e para o regime", acrescentou o chefe do Conselho Militar para a região de Aleppo.

No início da tarde, os rebeldes sírios afirmaram ter retomado parte do terreno perdido horas antes, depois de terem recebido o reforço de 700 combatentes vindos de Sukkari (sul), Bustane al-Qasr (centro), Chaar e Hanano (leste).

Contra-ofensiva

"Nós lançamos uma contra-ofensiva e retomamos o controle de três das cinco ruas perdidas", afirmou Wassel Ayoub, comandante da brigada Nour al-Haq do Exército Sírio Livre (ESL, rebeldes).

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) indicou que o Exército destruiu duas escolas que serviam de base para os rebeldes.
"São os combates mais ferozes" desde o início dos confrontos em Aleppo, em 20 de julho, segundo o OSDH.

O Exército enviou 20 mil soldados para esta batalha crucial para o regime, que enfrenta desde meados de março de 2011 uma revolta que se militarizou com o passar do tempo, radicalizada pela repressão brutal. Em quase 17 meses de conflito, 21 mil pessoas morreram, segundo o OSDH.

A Anistia Internacional denunciou a violência do bombardeio dos últimos dias, com base em imagens de satélite que mostram mais de 600 crateras formadas pelo impacto de morteiros em Aleppo e na cidade vizinha de Anadane.

Em outras partes do país, o Exército continua a bombardear a província de Homs (centro), a cidade de Deir Ezzor (leste), e aldeias curdas na província de Latakia (noroeste), de acordo com OSDH, que contabilizou pelo menos 82 pessoas mortas nesta quarta-feira (41 civis, 15 rebeldes e 26 soldados), incluindo 34 em Aleppo.
De acordo com essa ONG, com sede na Grã-Bretanha, que trabalha com uma rede de ativistas e testemunhas em toda a Síria, 225 pessoas foram mortas na terça-feira em todo o país.

Reunião em Teerã

"O povo sírio e seu governo estão determinados a purgar o país dos terroristas", prometeu na terça-feira (07) Bashar al-Assad ao receber um enviado de seu aliado Irã.

O enviado Said Jalili respondeu que "o Irã jamais permitirá a destruição do eixo da resistência, do qual a Síria é um pilar essencial".

O Irã organiza para quinta-feira (09) uma reunião com vários países para discutir "uma posição realista" sobre a crise, segundo Teerã.

O Líbano já afirmou que não participará do encontro, em respeito a sua "neutralidade" no conflito. Kofi Annan também não irá, depois de ter renunciado ao posto de mediador da ONU e da Liga Árabe.

Sobre os 48 iranianos sequestrados no sábado pelo Exército Sírio Livre na região de Damasco, Teerã tem procurado a "cooperação" do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para garantir sua libertação.

Enquanto os sequestradores acusam os iranianos de serem membros da Guarda Revolucionária, corpo de elite do regime islâmico, Teerã garante que eles são peregrinos, mas, no entanto, afirmou que vários deles eram "aposentados da Guarda Revolucionária e do Exército".


Hoje em Dia

Síria: Diálogo ou guerra

Damasco, 9 ago (Prensa Latina) Ministros dos Negócios Estrangeiros reunião realizada hoje de várias nações em Teerã, no Irã, os critérios deverão reafirmar que o diálogo entre a Síria é a única opção para alcançar uma solução política para a crise neste país.

Como pano de fundo, há declarações do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinayad, que reitera a necessidade de alcançar um acordo político que sirva os interesses do povo sírio.

Mas por que os sírios e seus aliados, que entendem os caminhos das outras nações, promovendo o envolvimento e financiamento de uma guerra imposta de fora do país, que, de acordo com o líder persa "ajuda complicar ainda mais a situação".

Reuniões a serem realizadas em Teerã e Meca, Meca sendo do Conselho da Organização de Cooperação Islâmica, poderia ajudar a levar soluções políticas para a crise em vez de militarização, uma vez que envolveu alguns agentes externos do problema.

Elas são chamadas repetitivas para o diálogo entre Damasco e da oposição como um primeiro passo rumo a uma solução política baseada nos interesses do povo sírio, mas, infelizmente, o que é chamado de oposição e seus aliados no exterior descartam e rejeitam conversar.

Alguns analistas e especialistas acreditam que um diálogo desses atores se desviar de seus objetivos de mudar o destino do povo sírio e continuar em suas tentativas de fragmentar a região, especialmente neste país, em pequenos estados, onde, apesar do fator religioso e que podem ser manipulados à vontade.

A atitude dos governos árabes e ocidentais, favoráveis a fornecer armas à oposição, parece ser a opção imediata para interromper o diálogo, disseram as fontes.

Secretário do Supremo Conselho de Segurança Nacional do Irã, Saeed Jalili, disse esta semana que aqueles que pensam que podem comprar mais segurança para si, o envio de armas e terroristas para a Síria, estão cometendo um erro estratégico, referindo-se a degustação, Arábia Saudita e Turquia.

Para Jalili, os verdadeiros amigos do povo sírio pode ajudar à cessação total de violência, a organização de um diálogo nacional, a realização das eleições gerais e envio de ajuda humanitária, mas não os braços para os que lutam contra o presidente Bashar al-Assad.

Antes da crise, o Arcebispo Atallah Hanna de Sebaste Patriarcado Greco-Ortodoxo de Jerusalém, chamado para um diálogo construtivo para chegar a um compromisso para evitar derramamento de sangue e destruição.

Outras vozes como a do veterano político russo Yevgeny Primakov juntar chamadas para promover o diálogo como a única fórmula para preservar as vidas de milhões de pessoas e garantir a estabilidade em uma região importante.

Primakov ressaltou que as ordens dadas pelo presidente dos EUA, Barack Obama, a CIA a apoiar a oposição síria é uma interferência flagrante nos assuntos internos de um país soberano que não representam de forma alguma uma ameaça para EUA ou outros países.

A recusa do Ocidente para o diálogo não é uma boa alternativa, considerada crítica dessa posição.

A opção militar não parece progredir, porque dificilmente um recurso insurgência dos pobres irregular para derrubar um exército forte artilharia, foguetes, tanques e helicópteros de combate, para não mencionar uma defesa aérea poderosa e força aérea, o que parece um baluarte grave para os planos intervencionistas NATO.

Para muitos recursos agora recebem do exterior, bandos armados apenas chegar a ser um elemento de distração para complicar uma solução política, alguns analistas argumentam.

Alerta que se não houver acordo para a crise, a Síria pode ser fragmentada por componentes étnicos e sectários, cujo lutas continuam, e representam o risco de propagação de áreas de população semelhante, confessionais nos países vizinhos.

A situação pode se complicar nas próximas semanas, mas o mais certo se há uma ruptura no regime interno é que a oposição não é um parceiro credível ou curador dos direitos do povo sírio decidir seu destino sem prescrições externas.

Talvez por isso, o Ocidente continua em suas tentativas de impor a guerra em detrimento do diálogo e rejeita chamadas de Damasco para conversar, mesmo sem ouvir as propostas que poderiam beneficiar todas as partes.

Prensa Latina

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