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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Onze anos após a tragédia de 11 de setembro

Em 11 de setembro de 1609, o navegador inglês Henry Hudson descobriu a ilha de Manhattan, que hoje é o coração de Nova Iorque, onde estão concentrados todos os símbolos de grandeza da América: arranha-céus, a Estátua da Liberdade e a Wall Street, o maior centro financeiro do mundo.

Esta zona foi o alvo dos ataques terroristas da Al-Qaeda em 11 de setembro de 2001.

Na manhã de 11 de setembro, terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros, dirigindo intencionalmente dois deles contra as Torres Gêmeas do World Trade Center em Nova Iorque. Nos anos 90, terroristas já haviam planeado um atentado no World Trade Center. Mas naquela altura, a polícia conseguiu neutralizar o caminhão armadilhado, deixado num estacionamento subterrâneo. Em 2001, o atentado, que abalou os Estados Unidos e o mundo inteiro, foi executado, matando quase três mil pessoas, entre as quais, para além de americanos, foram atingidos naturais de 91 países, inclusive 96 cidadãos de países da antiga União Soviética. Pela primeira vez em quase 200 anos, o golpe foi assestado no território dos Estados Unidos.

No mesmo dia, o presidente dos EUA, George W. Bush declarou uma guerra contra o terrorismo. Ao intervir no Congresso, o líder americano destacou: “A nossa guerra contra o terrorismo começa com a Al-Qaeda, mas não terminará com isso”.

Os Estados Unidos, em conjunto com aliados, conseguiram bastante depressa trocar o governo Talibã no Afeganistão, que apoiava a Al-Qaeda. Uma luta invisível foi lançada também dentro dos EUA. Passado um ano após os ataques terroristas, o Congresso norte-americano adotou uma lei oportunamente batizada como Patriot Act, concedendo poderes excepcionais à polícia e aos serviços secretos, permitindo-lhes controlar a vida privada dos americanos sob o pretexto de proteção contra o terrorismo.

A lei provocou muitas discussões na sociedade americana. Contudo, o vice-diretor da Heritage Foundation, James Carafano, entrevistado em Washington pela Voz da Rússia, propõe encarar o problema de um modo diferente:

“Os Estados Unidos suspenderam rapidamente o programa muito agressivo de controle da população do país, o qual tinha por objetivo descobrir bombas sujas e armas nucleares. Possivelmente, alguém dispunha de tais meios de extermínio maciço ou tentava trazê-los para o país. Mas são incomparáveis as forças aplicadas para descobri-los e os resultados alcançados. Duvido que tudo isso valesse a pena”.

Piotr Zolotariov, vice-diretor do Instituto dos Estados Unidos e do Canada da Academia de Ciências da Rússia, explica as razões desta posição:

“Os cidadãos americanos se orientam de fato pela definição leninista a liberdade é uma necessidade consciencializada. A democracia americana assenta num Estado policial duro. Eles reagem tranquilamente à afetação de seus direitos, quando tais medidas visam garantir a legitimidade e proteger os direitos fundamentais – em primeiro lugar o direito à vida”.

Hoje o presidente dos EUA, Barack Obama, participará das atividades comemorativas no Pentágono. Por causa da data trágica, é anulada a transmissão televisiva dos spots pré-eleitorais de Barack Obama e de seu rival Mitt Romney. A memória das vítimas do atentado terrorista está acima da política.

Voz da Rússia

Mísseis atingem base aérea dos EUA no Afeganistão

CABUL – Quatro mísseis atingiram a base área de Bagram, controlada pelos Estados Unidos, perto da capital do Afeganistão, Cabul, destruindo um helicóptero pertencente às forças lideradas pela Otan e matando três funcionários afegãos que estavam em seu interior, disse um porta-voz da coalizão nesta terça-feira.

O ataque, que aconteceu por volta das 22h de segunda-feira (horário local), aconteceu na véspera do aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001. A segurança em Cabul foi reforçada.

Dois homens pertencentes à Força Internacional de Assistência para Segurança da Otan (Isaf, na sigla em inglês) que também estavam dentro do helicóptero ficaram feridos, de acordo com o porta-voz.

O Taliban, em uma mensagem de texto enviada à Reuters, disse ter sido responsável pelo ataque, afirmando que disparou os mísseis contra o helicóptero que estava em uma rampa da base aérea.

O ataque também aconteceu um dia após os Estados Unidos terem entregue o controle da controversa prisão de Bagram, com seus 3 mil suspeitos do Taliban detidos, às autoridades do Afeganistão.

A violência tem se intensificado nas últimas semanas em todo o Afeganistão. O ataque em Bagram acontece dias após um adolescente ter detonado explosivos perto de uma barricada fortemente protegida na sede da Otan em Cabul, matando seis civis, incluindo crianças.

Um ataque suicida dias antes em um funeral na província de Nangarhar, no leste, matou ao menos 25 pessoas.

Apesar da presença de centenas de milhares de tropas afegãs e estrangeiras para combater a insurgência liderada pelo Taliban, a violência está em seu pior nível desde que as forças lideradas pelos EUA derrubaram o regime Taliban no final de 2001, cinco anos após eles terem tomado o poder.

Naval Brasil

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