Caça da FAB intercepta avião em voo irregular sobre Campo Grande - Noticia Final

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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Caça da FAB intercepta avião em voo irregular sobre Campo Grande

Avião que foi interceptado - FAB

Um monomotor sem plano de voo foi interceptado ontem por um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) em Campo Grande. O Cessna 210, matrícula PR-WRV, decolou do aeroporto Santa Maria e foi detectado por um radar do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), sediado em Jaraguari.

O avião estava a aproximadamente 100 quilômetros da Capital, em direção ao município de Corumbá, que faz fronteira com a Bolívia. Conforme a Agência Força Aérea, às 8h50, o caça da FAB se aproximou por trás da aeronave, recurso para não ser percebido, fez foto, vídeo e verificou matrícula e rota.

Em seguida, o A-29 Super Tucano se posicionou ao lado esquerdo do avião interceptado. O caça balançou as asas e o piloto do Cessna repetiu o sinal, mas não respondeu às chamadas por rádio. No ar, o balançar das asas significa que as aeronaves estão cientes da presença uma da outra. Um cartaz no avião da FAB também indicava a frequencia para contato via rádio.

Na sequencia, o Cessna fez uma curva, sobrevoou Campo Grande e retornou ao aeroporto Santa Maria, localizado na saída para Três Lagoas. O monitoramento durou 40 minutos. O voo irregular chegou a passar sobre o Aeroporto Internacional de Campo Grande, sem qualquer comunicação, mas não houve impactos para a aviação comercial.

A Força Aérea acionou a equipe de solo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Polícia Federal. Foi constatado que o homem não tinha habilitação para voar. Ele foi detido pela PF e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Aos policiais, ele relatou que não localizou o piloto e resolveu pegar o avião e seguir até a sua fazenda. A Anac interditou a aeronave para voos. O Cessna pertence ao detido.

“O piloto colocou em risco a vida de pessoas ao sobrevoar a cidade sem habilitação, poderia ter acontecido um acidente", afirmou o brigadeiro Maximo Ballatore, que comanda as ações da Força Aérea Brasileira na Operação Ágata 6.

Conforme o protocolo, a aeronave que prossegue o voo irregular pode ser alvo de disparo de advertência e até abatido.

Idest

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