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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Guerra Cibernética

Otan se prepara para guerra cibernética

Otan planeja realizar manobras militares na esfera on-line em novembro, de acordo com documento secreto que caiu nas mãos do jornal russo “Kommersant”. Relatório aponta “um país africano que entrou em conflito com a Otan” como alvo, mas fontes internas da Aliança reconhecem que a principal ameaça vem da Rússia, China e Irã.

Os exercícios militares “Cyber ​​Coalition 2012”, previstos para 13 a 16 de novembro, pretendem recuperar os danos causados nos dois Estados-membros da Otan (Hungria e a Estônia), detectar o agressor e propor medidas de retaliação que envolvam o emprego de armas cibernéticas e convencionais.

Embora no roteiro dos exercícios figure um “país africano”, algumas fontes internas da Otan reconhecem que os potenciais alvos são a Rússia, China e Irã. O jornal “Kommersant” publicou, inclusive, que os EUA haviam começado os trabalhos de desenvolvimento de armas cibernéticas ofensivas para eventuais conflitos com esses e outros países.

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, disse recentemente que seu país tomará “medidas preventivas eficazes” caso detecte uma ciberameaça grave à segurança nacional.

“Por meio desses recursos, outros países podem obter controle sobre os importantes sistemas nacionais de gerenciamento, causando o descarrilamento de um trem com produtos químicos, o envenenamento da água em grandes cidades ou cortes de eletricidade”, continuou Panetta.

O governante norte-americano acrescentou que as consequências de tais ataques podem ser comparadas com as dos atentados de 11 de setembro de 2001 e provocar um “Pearl Harbor cibernético”.

Retaguarda on-line

Enquanto isso, os militares russos não escondem o interesse por técnicas e ferramentas para contornar programas antivírus, firewalls e proteção de sistemas operacionais. “Eles podem ser usados ​​tanto para a defesa quanto para o ataque”, explicou ao “Kommersant” o vice-diretor do Instituto de Problemas da Segurança da Informação da Universidade Lomonosov, em Moscou , Valéri Iáchenko.

O Ministério da Defesa da Rússia abriu até mesmo um concurso para estudos na área de segurança da informação, seguindo mesma fórmula é usada por outros países, inclusive, pelos EUA para recrutar hackers talentosos.

O objetivo é reunir os cidadãos russos que têm potencial e motivação para resolver grandes problemas científicos e tecnológicos no interesse das Forças Armadas. O trabalho de pesquisa deve durar um ano, após o qual serão iniciados os testes.

O Ministério da Defesa russo começou a tratar ativamente desse assunto em janeiro passado, depois do chefe do Estado-Maior General, Nikolai Makarov, ter anunciado que a Rússia deve estar pronta para guerras no ciberespaço. Desde então, os conselhos científicos e tecnológicos do Estado-Maior realizam regularmente reuniões operacionais.

“Com o atual número de efetivos das Forças Armadas, não conseguiremos evoluir sem tecnologia de ponta”, afirma uma fonte do órgão. “Isso permitirá aumentar a eficácia das tropas e resolver problemas, cuja solução exigia anteriormente grandes recursos”, completa.

Preparando-se para uma guerra cibernética, os EUA e a Rússia estão elaborando também medidas para sua prevenção, entre as quais a “linha quente” que unia a Casa Branca ao Kremlin durante a Guerra Fria e outras iniciativas de reforço da confiança.

Segundo as informações obtidas pelo “Kommersant”, os presidentes da Rússia e dos EUA, Vladímir Pútin e Barack Obama, respectivamente, planejavam assinar um acordo a respeito disso em junho passado no México, mas não o fizeram devido a divergências no texto. Ainda assim, os trabalhos nesse sentido não foram cessados.

Ciberespaço é nova fronteira em guerra do Irã contra inimigos

Dois anos após o vírus de computador Stuxnet atacar o programa nuclear do Irã, a República Islâmica está cada vez mais se voltando à guerra cibernética, em uma crescente disputa camuflada com seus inimigos.

Embora a ameaça imediata de um ataque militar israelense às instalações nucleares iranianas tenha diminuído por ora, os governantes de Teerã estão sob crescente pressão das sanções paralisantes do Ocidente, da desvalorização da moeda e do descontentamento crescente da população.

Com todos os lados aparentemente desejando evitar um conflito direto, os ataques cibernéticos oferecem uma das maneiras mais fáceis de lutar sem arriscar muito.

É muitas vezes impossível ter uma prova definitiva de responsabilidade no ciberespaço, dizem especialistas. Mas o governo e agentes de segurança privados afirmam que as evidências que existem apontam para o envolvimento do Irã em uma crescente onda de ataques no ano passado.

Entre os mais graves foram os ataques que derrubaram sites de vários bancos dos EUA, incluindo o Citigroup e o Bank of America, bem como um ataque à petrolífera saudita Aramco, que destruiu cerca de 30.000 computadores. O Irã negou envolvimento.

O que os ataques mostram, explicam especialistas com conhecimento de inteligência governamental, é que Teerã está aumentando seu jogo rapidamente — apesar de suas capacidades continuarem bem atrás dos Estados Unidos, Israel, Grã-Bretanha e outras potências como a China e a Rússia. Segundo eles, os ataques estão aumentando em sofisticação e intensidade.

"Sabemos há muito tempo que os iranianos estavam trabalhando neste tipo de técnica, mas é uma surpresa o quão rápido eles têm avançado", disse James Lewis, ex-oficial do serviço estrangeiro dos EUA e agora pesquisador sênior e especialista em cibernética do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, em Washington.

Falando por meio da mídia local, autoridades iranianas negaram envolvimento na invasão dos sites de bancos. Mas eles dizem que estão sob ataque crescente, com instalações de petróleo, empresas de infraestrutura e comunicações sofrendo falhas de sistema que eles atribuem a ataques cibernéticos de outros países.

Embora nenhum governo tenha assumido a responsabilidade pelo Stuxnet, amplamente acredita-se ter sido um projeto conjunto EUA-Israel projetado para danificar e destruir centrífugas nucleares. E o que o Stuxnet desencadeou, dizem os especialistas, foi o conflito cibernético mais sofisticado e talvez mais perigoso já visto.

Os governantes da República Islâmica despertaram para os perigos e o potencial do ciberespaço em 2009, quando manifestantes antigoverno usaram a Internet para organizar grandes protestos contra as eleições presidenciais, que, segundo eles, foram fraudadas.

Desde então, o Irã reforçou a capacidade de seus Guardas Revolucionários para monitorar a internet para controlar e intimidar potenciais dissidentes. Mas também tem investido recursos para rebater seus inimigos.

Alguns acreditam que Teerã pode também estar fornecendo apoio técnico para o aliado Bashar al-Assad na Síria, onde a guerra cibernética tem desempenhado um papel no derramamento de sangue.

Deu no NYT: Irã testou vírus contra EUA em ataque a empresa saudita

Os Estados Unidos afirmam que o Irã criou um novo vírus de computador que, para os americanos, foi o responsável pelo ataque aos sistemas da petroleira saudita Aramco, em agosto, de acordo com a edição do jornal "New York Times" de ontem (quarta-feira).

O vírus contaminou todo o sistema corporativo da companhia em 15 de agosto e deixou os 55 mil funcionários da empresa sem e-mails e comunicação durante duas semanas. A Aramco teve que trocar todos os discos rígidos da empresa e ainda sofre as consequências do ataque. O arquivo, que foi incluído durante um feriado nos sistemas da empresa, foi chamado pelos americanos de Wiper.

O jornal informa que o mecanismo usado no ataque tem as mesmas características que o Flame, criado por Estados Unidos e Israel para atacar os sistemas do Ministério do Petróleo do Irã. Na ação, os dados administrativos de todos os funcionários foram apagados e substituídos por uma imagem de uma bandeira dos Estados Unidos queimando.

Segundo os americanos, o Wiper foi uma modificação do Flame criada pelos iranianos para fazer uma represália contra os sistemas americanos. REIVINDICAÇÃO FALSA Na época do ataque à Aramco, um grupo de hackers chamado "Espada cortante da Justiça" reivindicou o ataque, que foi atribuído à irritação do grupo com as políticas da Arábia Saudita no Oriente Médio. No entanto, os especialistas americanos que estudaram o vírus afirmam que as pistas são falsas e que a ação é similar a outra invasão de sistema, feita na companhia de gás RasGas, do Qatar.

Em nenhum dos dois casos houve interferência na produção das extrativistas, mas os analistas acusam o Irã de fazer um ensaio para ataques a sistemas de empresas e do governo americano. Em junho, o "New York Times" fez uma reportagem, citando fontes do governo americano, informando que o programa nuclear iraniano sofreu atrasos após ser vítima de um ataque cibernético organizado pelos Estados Unidos e Israel. O jornal disse, na época, que o vírus Stuxnet mudou a programação das centrífugas de uma instalação nuclear iraniana em 2010.

Naval Brasil

Um comentário:

  1. A esta cenografia de Neo-anarquismo Digital versus Ditadura Cyber-High-Tech Governamental , acrescento ainda a ascensão da autoconsciência neuro - cibernética em um futuro próximo, com o espectro da evolução exponencial das máquinas: em uma amplitude ascensional desconhecendo limites, encarnando os avatares de autoconsciência neuro - cibernética neste continuum cáotico engendrando um crescimento vertiginoso, e talvez infinito da mesma, no que seria o Advento da Era das Máquinas. Estaríamos na emergência de um Armageddon Autoconsciente Neuro - Cibernético? Cybergeddon?
    http://ritual66.blogspot.com/2012/12/cybergeddon.html

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