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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Israel impede a criação de um Oriente Médio sem armas nucleares

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da República Islâmica do Irã, Ramin Mehmanparast, lamentou na terça-feira (27) a oposição dos Estados Unidos á realização da Conferência Sobre um Oriente Médio Livre de Armas Nucleares no mês de dezembro.
“Esta medida representa as ilusórias alegações, as contradições e as atitudes ambíguas dos Estados Unidos no âmbito do desarmamento nuclear e o estabelecimento da segurança internacional”, disse o funcionário.

Em alusão à iniciativa do Irã em criar um Oriente Médio livre de armas atômicas, o funcionário persa deu ênfase à importância da execução total, eficaz e sem pré-condições dos artigos da resolução 1995 em relação a essa questão.

Os Estados Unidos, de acordo com o porta-voz da chancelaria iraniana, são contra a realização desta conferência e confessou que tem como objetivo “impedir o isolamento” do falso regime israelense.

Os Estados membros do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) concordaram em celebrar a conferência de 2012, recordou Mehmanparast, para depois fazer referência aos arsenais nucleares que o regime de Telavive possui e como repudia a adesão ao tratado, como os únicos obstáculos que existem para um Oriente Médio sem armas nucleares.

Após repudiar qualquer precondição para celebrar a conferência, o porta-voz do ministério assinalou a necessidade de pressionar o regime israelense para que desmantele seus arsenais e se una ao TNP.

O regime de Telavive rechaça todos os acordos internacionais de regulamentação nuclear, em particular o TNP, e impede que organismos da ONU fiscalizem suas instalações nucleares.

Contudo, o regime israelense ameaçou repetidas vezes a nação iraniana com um ataque militar, em uma tentativa de obrigar o país persa a por um fim a seu programa pacífico de energia nuclear que, segundo alega o regime de Telavive, “tem objetivos nucleares”.

O Irã repudiou sempre tais acusações, sublinhando que, como signatário comprometido com o TNP e membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), tem direito a utilizar tecnologia com fins pacíficos.

Naval Brasil

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