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domingo, 20 de janeiro de 2013

Cuba promoverá na CELAC integração, solidariedade e paz regionais

Havana, 20 jan (Prensa Latina) Quando mal resta uma semana para a I Cimeira da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), Cuba adiantou que ao assumir a presidência desse bloco promoverá a integração, a solidariedade e a paz regionais.
A 28 de janeiro, na segunda e última jornada do fórum que acolherá Chile, as autoridades cubanas receberão do governo anfitrião a presidência pró tempore para 2013 do mecanismo fundado em dezembro de 2011 em Caracas pelos 33 países independentes da área.

Durante um encontro com a imprensa nesta capital, o vice-chanceler cubano Abelardo Moreno considerou uma grande responsabilidade levar as rendas da Celac, qualificada por líderes da região de "o sonho feito realidade de suas próceres independentistas".

Segundo explicou, entre os objetivos do gerenciamento da ilha estarão questões de integração, como a busca de um maior acordo face às discussões dos grandes temas no palco internacional, e na coordenação no marco da Celac dos blocos já existentes. Na América Latina e no Caribe funcionam vários instrumentos de consenso político, econômico e social, como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA), a Unasul, a Caricom, o Mercosul, o Sistema de Integração Centro-americana e a Comunidade Andina.

Desde a presidência pró tempore, Cuba também impulsionará a solidariedade como conceito reitor da cooperação entre os países.

Até agora se trabalhou nas vias das uniões alfandegárias, a redução de impostos, em outras palavras, poucas experiências apartadas desse caminho trilhado, assinalou o vice-titular de Relações Exteriores.

Nesse sentido, Moreno mencionou à ALBA como um mecanismo caracterizado por seus princípios de complementação e enfoque social.

Tomando a ALBA, achamos que no marco da Celac pouco a pouco pode ser ido modificando o conceito da cooperação e afastá-lo de ataduras e condicionamentos que costumam apresentar nas ajudas de países doadores (desenvolvidos), o que devemos mudar porque não guarda relação com uma América Latina nova, expôs.

De acordo com o servidor público, Havana trabalhará ademais no propósito de considerar a região uma zona de paz, "onde exista o compromisso de todos os países que a integram de resolver conflitos e diferenças pelas vias do diálogo e a negociação".

Com respeito aos fóruns previstos durante o gerenciamento cubano à frente da entidade, Moreno destacou a I Reunião de Ministros de Educação da Celac, prevista aqui para o dia 7 de fevereiro no marco de Pedagogia 2013, encontro internacional que se celebrará no Palácio de Convenções.

Também se realizará em Paramaribo, Suriname, um evento dos titulares de Cultura do bloco, e em decorrência do ano se celebrarão outros sobre drogas, infraestrutura e a busca de uma nova arquitetura financeira regional, agregou.

As atividades a realizar por Cuba ficarão registradas no Plano de Ação que os chefes de Estado e governo da Celac deverão aprovar na Cúpula de Santiago de Chile.

Ademais, se submeterão ao visto bom dos mandatários uma Declaração Política e vários comunicados especiais sobre temas de interesse para a América Latina e o Caribe.

A demanda do fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba durante mais de meio século, a questão da soberania argentina sobre as Ilhas Malvinas, ocupadas pelo Reino Unido, e o combate ao terrorismo, sobressaem entre esses documentos previamente acordados por altos servidores públicos e chanceleres.

Prensa Latina

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