"A colonização de Jerusalém não é o problema mundial", opinou neste sábado (19) o premiê israelense durante encontro com uma delegação estadunidense encabeçada pelo senador republicano John McCain. Adverte, contudo, que "a história não perdoará os que não detenham o programa nuclear do Irã".
Os Estados Unidos, o regime de Israel e seus aliados acusam o Irã de desenvolver um programa nuclear com fins bélicos.
Porém, o Irã sustenta que, como signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) goza do direito de desenvolver e adquirir tecnologia nuclear com fins pacíficos.
A autoridade israelense faz declarações de tal calibre, mesmo quando o regime de Tel Aviv é criticado de todos os lados por possuir e armazenar armas nucleares no Oriente Médio, único arsenal da região com entre 200 e 400 ogivas atômicas.
Além disso, a continuação das políticas expansionistas do regime de Tel Aviv nos territórios palestinos também valeu a Israel a reprovação da opinião pública e das organizações internacionais, inclusive da Organização das Nações Unidas (ONU).
O regime de Israel se apropria de mais território palestino em parte por vingança devido à aceitação da Palestina como Estado observador não membro na Organização das Nações Unidas (ONU).
Dias atrás, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em declarações feitas depois de visitar uma base militar próxima da Faixa de Gaza, afirmou que o regime de Israel não só continua a expansão de seus assentamentos, como não se retirará das fronteiras de 1967.
Em dezembro de 2012, os Estados membros do Conselho de Segurança da ONU, com exceção dos EUA, pediram a imediata interrupção dos planos de expansão de colônias israelenses, pelo visto sem nenhum resultado.
Hispan TV / Blog da Resistência www.zereinaldo.blog.br
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