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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Especialista russo minimiza probabilidades de um ataque contra o Irã


Moscou, 13 fev (Prensa Latina) O diretor geral do Centro de Estudos sobre Irã, Rajab Safarov, desconsiderou hoje a teoria de um iminente ataque militar dos Estados Unidos contra a nação persa e considerou-a um absurdo.
Ao menos antes de setembro ou outubro deste ano não ocorrerá nenhum golpe militar contra Irã, pela razão de que se celebrarão as eleições presidenciais nesse país em junho, afirmou Safarov em declarações à Prensa Latina.

Consultado sobre a avalanche de opiniões difundidas nos últimos tempos a respeito, o também presidente da câmera moscovita do Comitê de indústria e comércio com Irã assegurou que ninguém dará um passo nem tentará ações bélicas nessa direção até que se forme o novo gabinete iraniano.

Estados Unidos está em um processo de criação do Governo e praticamente não tem uma nova concepção a respeito de uma doutrina militar em relação com Irã, sustentou o politólogo, nascido em Dushanbé, Tajiquistão, e egresso da Universidade Lomonosov, de Moscou.

Os sinais que chegam de Washington estão orientadas, opinou, para o diálogo com Irã, e não no uso de uma força militar ou decisão de força, pois "não está interessado em um novo conflito bélico", considerou.

Considerou que Israel em si não tem a intenção e não pode decidir uma eventual ação de força com respeito a Teerã, porquanto é evidente que nesse caso os Estados Unidos não poderá o ajudar, supôs o analista.

Segundo ele, também outros países não estão interessados em uma ação militar, e muito menos em uma guerra, e incluiu a Europa e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Há um mês, especialistas de centros de estudos afirmaram durante um debate que os perigos de uma vez militar contra Irã seguem latentes, ainda que minimizaram suas possibilidades nos próximos seis meses.

Safarov defendeu o critério de que no segundo mandato de Barack Obama Israel não tem todas as garantias de que Estados Unidos participará em um ato provocado contra Irã.

Recentemente, o representante permanente da Rússia ante a ONU, Vitali Churkin, estimou que um ataque militar seria um passo irracional e perigoso.

Após uma agressão não teria mais conversas com Teerã e se perderão todas as possibilidades de uma negociação política, declarou o diplomata à rede de televisão internacional Russia Today.

Espero, agregou Churkin, que o sentido comum e os argumentos sólidos possam os deter (em alusão a Estados Unidos e a Israel), porque seria o pior que se pode fazer.

Rússia, segundo seu representante na ONU, tem esperanças nas negociações que terão lugar no Cazaquistão, em 26 de fevereiro, entre o sexteto (China, Estados Unidos, França, Rússia, Reino Unido, mais Alemanha) e Irã.

Prensa Latina

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