Tudo que precisamos encontramos no Líbano, não precisamos transferir nem da Síria nem do Irã, disse Nasrallah em um discurso publicado pela televisora Al Manar, propriedade dessa milícia, que é integrada por membros da comunidade xiita libanesa.
Quando Israel quer atacar "o Líbano não procura uma desculpa, a inventa", afirmou o prelado, em alusão às constantes violações do espaço aéreo libanês nas últimas semanas, o que indica preparativos para uma incursão armada como em outras ocasiões.
A mais recente agressão militar de Tel Aviv contra o Líbano, em 2006, teve um final desastroso para os israelenses e é referência para meios acadêmicos e de inteligência desse país que se opõe a um anunciado ataque contra as centrais nucleares iranianas.
Com respeito às negociações em andamento para a aprovação de uma nova lei eleitoral, Nasrallah criticou as afirmações do secretário geral do partido Mustaqbal, Saad Hariri, "interessado em neutralizar as armas de resistência anti-israelense".
Nasrallah desmentiu acusações de que a proposta do Hezbollah de reduzir os ministros xiitas no gabinete libanês seja uma "fórmula de suborno" para a comunidade sunita e lembrou que a família (do ex-premiê Rachid) Karame, candidato para o Governo, tem uma sólida reputação histórica.
Atualmente o parlamento libanês debate vários projetos de lei eleitoral em procura de uma legislação mais adequada aos interesses das comunidades religiosas, 17 no total neste pequeno país levantino.
Prensa Latina
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