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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Palestina critica passividade do Conselho de Segurança perante Israel

Nações Unidas, 24 abr (Prensa Latina) O Estado da Palestina criticou hoje a passividade do Conselho de Segurança e a abdicação de suas responsabilidades perante a necessidade de uma solução ao conflito israelense-palestino, para a paz e segurança na região.
A situação nos territórios palestinos ocupados por Israel é precária, o impasse político persiste e as condições pioram no campo, advertiu o representante da Palestina perante a ONU, Riyad Mansour.

Ao falar em uma sessão do Conselho de Segurança sobre o Oriente Médio, o diplomata desconsiderou as declarações sobre a existência de um status-quo na crise, e assegurou que "em realidade, a situação nunca deixou de mudar e não para melhor".

Denunciou que Tel Aviv continua com suas políticas ilegais de mudar a demografia, o caráter e natureza geográfica dos territórios ocupados, o que coloca em perigo a viabilidade de uma solução de dois estados sobre a base das fronteiras existentes em 1967.

Essas perspectivas diminuem enquanto Israel insiste em confiscar terras e violar os direitos humanos, indicou ao revindicar ações urgentes, caso a possibilidade de uma saída pacífica ao conflito queira ser resgatada.

Para avançar na direção correta, Mansour exigiu o fim da construção de assentamentos de colonos israelenses nos territórios palestinos, "como um sinal sério de que está disposto a negociar de boa fé e acabar com a ocupação".

Além disso, pediu a retirada de Israel das terras arrebatadas à força em 1967 e a liberdade aos presos políticos e comuns palestinos.

Revelou que atualmente há 4.900 palestinos em cárceres israelenses. Deles, 235 são crianças e 1.200 precisam de atenção médica urgente, além das 168 pessoas presas sob o chamado regime de detenção administrativa, sem acusações nem julgamento.

Lembrou das mortes em prisão dos palestinos Arafat Jaradat e Maysara Abu Hamdiyeh, o primeiro depois de ser torturado e o segundo por negligência médica na prisão.

Também alertou sobre a situação do preso Samer Issawi, que ontem acabou com a uma greve de fome que durou mais de 260 dias.

Por outro lado, o representante da Palestina perante a ONU enfatizou a revindicação do fim do bloqueio de Israel contra Gaza há seis anos.

Mansour ratificou o compromisso da direção palestina com um acordo pacífico para resolução do conflito e ao mesmo tempo destacou "nossa obrigação de preservar a dignidade do povo palestino e de garantir que justiça seja feita".

Prensa Latina

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