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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Hezbollah afirma que receberá novas armas da Síria

A Síria fornecerá novos tipos de armas ao partido xiita libanês Hezbollah após os recentes bombardeios israelenses nos arredores de Damasco, advertiu nesta quinta-feira o líder deste movimento, Hassan Nasrallah.

"A resposta síria aos bombardeios israelenses em seu território será fornecer ao Hezbollah novos tipos de armas", declarou Nasrallah à rede de televisão Al-Manar.

"Vocês, israelenses, disseram que seu objetivo era destruir as capacidades da resistência que aumentam (frente ao Estado hebreu), mas a Síria nos fornecerá novos tipos de armas", acrescentou o líder do Hezbollah, aliado do regime de Bashar al-Assad, que enfrenta há dois anos um movimento de contestação que deu lugar a uma rebelião armada.

"A resposta síria é altamente estratégica, porque envolve igualmente a abertura da frente nas Colinas de Golã (região ocupada por Israel) aos combatentes da resistência", declarou o líder do grupo radical, pedindo "apoio moral, financeiro e logístico dos libaneses à Síria para libertar as Colinas de Golã".

Israel lançou recentemente ataques aéreos na região de Damasco, que tinham como alvos, segundo os israelenses, armas iranianas destinadas ao Hezbollah. Teerã nega essas informações.

Uma autoridade israelense alertou no domingo que "cada vez que informações chegarem a Israel sobre o envio de mísseis ou armamentos da Síria ao Líbano, eles serão atacados".

Em 2006, uma guerra foi travada entre o Hezbollah (apoiado pelo Irã) e Israel.

"Estamos prontos para receber todo novo tipo de armas, mesmo que isso interfira no equilíbrio (com Israel). Merecemos essas armas e vamos utilizá-las para defender nosso povo e nosso país", disse o chefe do Hezbollah, inimigo jurado de Israel.

Nasrallah, entrevistado em ocasião do 25º aniversário da criação da rádio Al-Nour do Hezbollah, afirmou que o Estado hebreu quer impedir a Síria de ser um ator no conflito entre israelenses e árabes.

"Todos sabem o quanto a Síria apoiou os palestinos e a resistência libanesa" contra Israel, declarou.

"Em todo o mundo árabe, nenhum regime fez tanto quanto este de Bashar al-Assad", acrescentou, afirmando que é graças a este apoio que Israel efetuou ataques em Damasco e perto da capital.

Em 30 de abril, Nasrallah havia reconhecido pela primeira vez o envio de suas tropas para lutar ao lado dos soldados do regime de Damasco nos combates na Síria.

Na ocasião, ele disse que os "amigos da Síria" não permitiriam a queda de Bashar al-Assad.

Assad agradece o Hezbollah e o chama de “modelo de resistência”

A Síria dará tudo ao Hezbollah xiita libanês em agradecimento ao seu apoio e seguirá o seu modelo de resistência contra Israel, declarou nesta quinta-feira o jornal libanês Al-Akhbar, citando o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Estas declarações acontecem dias depois de Israel realizar ataques aéreos na Síria que, de acordo com o Estado judeu, tinham como alvos armas iranianas destinadas ao Hezbollah.

O jornal, que cita libaneses que conversaram com Assad em Damasco, disse que o presidente sírio "decidiu dar tudo" ao Hezbollah, mas não entrou em detalhes.

"Pela primeira vez, sentimos que eles e nós vivemos a mesma situação e que eles não são apenas aliados", acrescentou Assad, expressando "confiança, satisfação e profunda gratidão para com o Hezbollah."

O movimento xiita reconheceu recentemente o envio de combatentes para lutar ao lado das tropas sírias, especialmente em Quseir, perto da fronteira com o Líbano.

Em 2006, uma guerra opôs o Hezbollah (apoiado pelo Irã) a Israel. Assad afirmou que quer "se aproximar (do Hezbollah) e se transformar em um país de resistência como o Hezbollah, para salvaguardar a Síria e as futuras gerações."

A Síria poderia ter respondido "facilmente" aos ataques israelenses perpetrados na sexta-feira e domingo, perto de Damasco "lançando vários foguetes contra Israel", disse ele, mas "queremos uma revanche estratégica, abrindo a porta para a resistência e fazendo de toda a Síria um país de resistência".

Assad voltou a acusar os rebeldes de serem "soldados" de Israel. O regime sírio chama de "terroristas" os insurgentes.

O regime sírio e os rebeldes se enfrentam em uma guerra que causou, segundo a ONU, mais de 70 mil mortos.

AFP

Assad diz a jornal libanês que oferecerá “tudo” ao Hezbollah por seu apoio

Quem disse que Assad não é um bom companheiro e que nunca se esquece dos amigos?



O presidente da Síria, Bashar al Assad, expressou sua disposição a oferecer "tudo" ao Hezbollah em reconhecimento do apoio do grupo xiita a seu regime, informou nesta quinta-feira o jornal libanês "Al Akbar".

A publicação, próxima ao Hezbollah, divulgou estas declarações que Assad fez durante um encontro com personalidades libanesas que apoiam seu regime.

"A Síria tem uma confiança absoluta e agradece pela fidelidade e a constância do Hezbollah, portanto decidimos lhe dar tudo", disse o líder, segundo o jornal.

Assad se referia supostamente ao envio de combatentes do Hezbollah para lutar junto às forças de seu regime, especialmente na cidade de Al Quseir, na província de Homs, perto da fronteira com o Líbano, e em lugares santos para a comunidade xiita.

"É a primeira vez que sentimos que eles (Hezbollah) e nós vivemos a mesma situação, e que não são só um aliado que nos ajudam a resistir", declarou Assad.

O líder sírio destacou, além disso, que poderia ter respondido aos supostos ataques israelenses contra seu país "disparando foguetes", mas acrescentou que prefere "uma vingança estratégica, abrindo a porta para a resistência".

O ataque do domingo passado, pelo qual Israel não se responsabilizou, destruiu várias instalações militares nos arredores de Damasco e, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, causou a morte cerca de 40 soldados, algo não confirmado pelo regime.

"Depois deste ataque, estamos convencidos de que lutamos contra o inimigo, e perseguiremos seus soldados na Síria", acrescentou, em alusão aos rebeldes sírios aos quais acusa de serem aliados de Israel.

Ainda na entrevista ao "Al Akbar", Assad criticou o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, chamando-o de "hipócrita e desonesto", e elogiou os iranianos.

"O Irã não é só uma minoria xiita em um mar sunita. Talvez nos ajude com os egípcios para tomar a liderança na região no lugar dos turcos", acrescentou.

Quanto aos países árabes do Golfo Pérsico, o presidente sírio disse que são "tribos, não compreendem a lógica da situação e não se deve tratar com eles como nações".

Por fim, a respeito de Jordânia, Assad afirmou que o rei Abdullah II não quer ver a Síria ameaçada, mas que está sujeito a uma forte pressão de Estados Unidos e Israel.

EFE

Naval Brasil

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