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domingo, 19 de maio de 2013

Presidente da Síria prevê possível invasão militar contra o país

Damasco, 19 mai (Prensa Latina) O presidente da Síria, Bashar Al-Assad, desmentiu novamente que as autoridades governamentais tenham utilizado armas químicas, como acusam governos de Occidente e regionais, ao mesmo tempo em que previu uma possível invasão militar contra o país.

As acusações com respeito ao uso de armas químicas ou à minha demissão mudam a cada dia; e é provável que isto se use como prelúdio de uma guerra contra a nação, sustentou o mandatário durante uma entrevista com dois meios argentinos, que encontra grande repercussão neste domingo em meios nacionais sírios.

Disseram que usamos armas químicas contra zonas residenciais. Agora, se fossem usadas sobre uma cidade ou subúrbio com um saldo de 10 ou 20 vítimas, isso seria crível, questionou.

Explicou o governante que isso significaria a morte de milhares ou dezenas de milhares de pessoas em matéria de minutos, coisa que não poderia ser ocultada, reflexionou.

O Ocidente mente e falsifica provas para desatar guerras; esse é seu costume, enfatizou Al-Assad enquanto recordou o fiasco do ex-secretario de Estado de Estados Unidos Collin Powell, que jurou na ONU que existiam armas de destruição em massa no Iraque, que nunca se encontraram, mas o pretexto serviu para a invasão de 2003.

Reconheceu como positiva a conferência internacional que Estados Unidos e Rússia realizarão em Genebra em junho para achar uma saída ao conflito, conquanto analisou que isso por si só resulta insuficiente para deter o terrorismo estimulado por atores internacionais nesta nação levantina.

Temos acolhido bem a aproximação russa-estadunidense, mas devemos ser realistas: não achamos que muitos países ocidentais queiram efetivamente uma solução na Síria, quando existem mercenários de quase 30 nações que combatem para derrocar ao governo, advertiu.

Nós sempre optamos por dialogar com qualquer parte, mas isto não inclui os terroristas, pois nenhum Estado dialoga com terroristas, enfatizou.

De igual forma, Al-Assad recusou que governos como os dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Turquia, exijam de forma aberta sua renúncia, esgrimindo que essa seria a condição sine qua non para resolver o contencioso estendido a mais de dois anos.

Que alguém diga que o presidente sírio tem que sair porque Estados Unidos, outros países ou os terroristas o querem é algo inadmissível afirmou, enquanto asseverou que essa decisão só pode tomar o povo, através das urnas, nas eleições convocadas para 2014.

Ademais, o país está em crise, e quando o barco se encontra no meio da tormenta, o capitão não foge. E renunciar seria fugir, remarcou Al-Assad.

Prensa Latina

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