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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Liga Árabe condena papel do Hezbollah na Síria

Declaração foi dada pelo secretário-geral da entidade, Nabil Elaraby.Comunicado condenou todas as formas de intervenção estrangeira.

A Liga Árabe condenou a intervenção militar do grupo militante libanês Hezbollah no conflito da Síria, afirmou o secretário-geral da entidade, Nabil Elaraby, na quarta-feira (5).

Um comunicado acordado durante uma reunião de chanceleres da Liga Árabe no Cairo condenou todas as formas de intervenção estrangeira, especialmente a ação do Hezbollah, disse Elaraby em entrevista coletiva após o encontro.

O Hezbollah e as forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, cujo gabinete é composto na maioria por membros de uma ramificação do islamismo xiita, tomaram dos rebeldes a cidade fronteiriça de Qusair nesta quarta-feira.

O líder do grupo apoiado pelo Irã, Sayyed Hassan Nasrallah, disse que o Hezbollah vai permanecer na guerra contra Síria e conquistar a vitória para Assad, um aliado incondicional do Irã.

A Liga Árabe inclui os países sunitas influentes do Golfo, como Arábia Saudita e Catar, que também são os principais defensores da revolta contra Assad. O governo sírio foi suspenso da entidade de 22 membros em 2011.

O conselheiro de Segurança Nacional do presidente egípcio Mohamed Mursi, Essam El-Haddad, descreveu o papel do Hezbollah na Síria como um crime e um erro, em comentários publicados na terça-feira.

Mas a condenação da Liga Árabe não vai tão longe quanto o Bahrein, que definiu o Hezbollah como uma organização terrorista.

A reunião árabe pretendia definir uma posição comum para a conferência de paz que o enviado internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, disse nesta quarta-feira que poderá ocorrer em julho.

A resolução da Liga Árabe disse que a Síria precisaria de uma força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) durante o período de governo provisório previsto no plano de paz internacional.

O documento também reiterou o apoio à ideia de um governo de transição formado por mútuo consentimento entre as partes em guerra, incluindo membros do governo de Damasco.

Porém, o ministro das Relações Exteriores egípcio, Mohamed Kamel Amr, disse que Assad não teria um papel nesse governo.

"O Conselho de Transição terá plenos poderes. Isso significa que Assad não tem nenhum papel … todas as suas autoridades serão transferidas para a autoridade de transição, incluindo a defesa e a segurança", disse ele em entrevista coletiva.

Reuters

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