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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Noticias da Rússia

Rússia ainda não treina sírios para uso de mísseis S-300s

A Rússia está treinando oficiais militares sírios para a operação de sistemas de mísseis antiaéreos, mas ainda não para o avançado sistema S-300, informou a agência de notícias Interfax nesta quarta-feira, citando uma fonte militar russa.

A Rússia disse que vai resistir à pressão para desfazer um contrato de vende a Damasco de mísseis S-300s, que os governos ocidentais dizem que podem prolongar a guerra civil na Síria. O presidente Vladimir Putin disse na terça-feira que os mísseis S-300 ainda não foram enviados à Síria.

Oficiais sírios estão entre os cerca de 250 estrangeiros de 19 países que estão sendo treinados por uma academia militar russa responsável por armas de defesa aérea, disse a Interfax, citando uma fonte não identificada.

"O treinamento de oficiais sírios no âmbito do programa S-300 ainda não está ocorrendo", disse a fonte, segundo a agência de notícias. A fonte acrescentou que a maioria dos oficiais sírios chegaram para o treinamento antes do levante contra o presidente Bashar al-Assad, que começou em março de 2011.

O S-300 é projetado para abater aviões e mísseis num raio de 200 km. O sistema poderia reforçar as defesas sírias de origem russa contra ataques aéreos por parte de Israel ou de forças externas que queiram impor qualquer futura zona de exclusão aérea sobre o país.

Alguns diplomatas ocidentais insinuaram que Moscou está usando os sistemas como uma moeda de troca para tentar amplificar sua voz nos esforços para acabar com os mais de dois anos de derramamento de sangue na Síria.

Serão as armas chinesas mais baratas do que russas?

Serão as armas chinesas mais baratas do que russas? A asseguradora russa Sogaz publicou uma informação sobre um acordo que havia concluído com o Ministério da Defesa sobre o seguro de bombardeiros Su-34. O seguro cobre os riscos relacionados com a destruição ou danificação desses aviões em voos de treino e de estudo. O montante de seguro para um bombardeiro constitui 40 milhões de dólares.

O preço é inesperadamente baixo para um avião bastante grande de dois motores, com um peso de despegue máximo de 45 toneladas, uma autonomia de voo superior a 4 mil quilômetros e equipamentos eletrônicos complexos. Em 2007, quando foram anunciados os planos do Paquistão de adquirir duas esquadrilhas de caças chineses J-10, o preço de um avião chinês referido na epóca constituía 41 milhões de dólares.

Está claro que o preço de exportação do J-10 inclui despesas ligadas à formação do pessoal e aos fornecimentos de equipamentos para a manutenção do avião. No entanto, o J-10 sem equipamentos adicionais custou 27,8 milhões de dólares para a Força Aérea da China no início de 2010. Há alguns anos, o Su-34 foi também mais barato na produção, custando cerca de 33 milhões de dólares. Mas, à exceção do preço, todas outras características desses aviões são incomparáveis. O J-10 é um caça para um piloto, de um motor de produção russa, pesa em duas vezes menos que o Su-34, tem uma autonomia de voo inferior e transporta muito menos armamentos.

Referindo os aviões russos que podem ser equipados ao J-10, podemos destacar que 34 caças MiG-29SMT foram comprados pela Força Aérea da Rússia em 2008 a um preço de 22 milhões de dólares por cada avião. Diferentemente do J-10, o MiG-29SMT tem dois motores, é um pouco mais pesado e dispõe de maior autonomia de voo.

Nos últimos anos, os preços de artigos da indústria defensiva chinesa crescem e, pelo visto, este processo irá continuar. Uma das causas da subida dos preços é um rápido crescimento de salários nas empresas defensivas. Por exemplo, a corporação aeronaval de Chengdu, que produz os J-10, anunciou nos últimos anos postos vacantes com os salários que superam consideravelmente a média na cidade.

A indústria defensiva tem de concorrer por especialistas técnicos de qualidade com empresas civis altamente tecnológicas. Por outro lado, a indústria chinesa depara atualmente com a subida dos preços de meterias e energia, tornam-se mais caros também espaços de produção e lotes de terreno que ocupam. Uma vantagem importante das empresas defensivas da China é a possibilidade de obter créditos baratos de bancos estatais.

Ao mesmo tempo, na Rússia também são desenvolvidas diferentes formas de apoio financeiro à indústria defensiva. A aviação não é o único setor em que os artigos chineses de destino militar são mais caros em comparação com os russos. Por exemplo, no quadro de um contrato concluído com a Argentina em 2008 e realizado em 2010, quatro veículos blindados WZ-551 munidos de metralhadoras de 12,7 mm foram vendidos a um preço de 650 mil dólares por unidade.

Mesmo levando em conta o caráter limitado da transação, este preço supera consideravelmente o dos veículos blindados russos BTR-80 e BTR-82. Geralmente, os BTR-80 vendem-se aos consumidores russos a um preço que não supera muito 300 mil dólares por uma máquina.

Forças Armadas da Rússia realizaram maior exercício militar surpresa dos últimos 20 anos

Treinamento em maio envolveu 8.700 militares, 185 aviões de guerra e 240 veículos blindados.

Os maiores exercícios militares da Força Aérea e Defesa Antiaérea da Rússia em 20 anos foram realizados no último dia 27. Às 5h00 (horário de Moscou), 8.700 militares receberam a ordem para entrar em estado de alerta.

Os exercícios envolveram 185 aviões de guerra e 240 veículos blindados. O treinamento foi destinado a funcionários da Defesa Aeroespacial, Divisão da Defesa Antiaérea, 1º Exército da Força Aérea Russa (FAR) e Defesa Antiaérea do Comando Militar do Oeste.

Durante o exercício, alguns regimentos da Defesa Antiaérea do Comando Militar do Oeste armados com sistemas de mísseis antiaéreos S-300PMU2 Favorit foram transferidos da região de Leningrado, no noroeste da Rússia, para a região de Ástrakhan, no sul, para treinar o combate antiaéreo no campo de provas de Achuluk.

O “inimigo” convencional representado por alguns esquadrões de aviões de assalto levantou voo do aeródromo de Baltimore, perto de Voronej, para atacar alvos terrestres no campo de provas de Achuluk. No entanto, todos os mísseis de cruzeiro lançados pelos aviões “inimigos”, assim como as próprias aeronaves, foram destruídos pelo S-300.

Exercícios militares surpresa já haviam sido realizados nas Tropas Paraquedistas e no Comando Militar do Centro em fevereiro passado. No mês de março, o estado de alerta foi treinado no Comando Militar do Sul, Frota do Mar Negro e nas unidades da FAR, Defesa Antiaérea e Tropas Paraquedistas estacionadas nas regiões de Krasnodar e Rostov, no sul do país.

Inimigo imaginário

Embora os militares não tenham especificado quem se subentendia pelo “inimigo”, algumas suposições podem ser feitas. A Rússia se declarou repetidas vezes preocupada com os planos dos EUA de instalar um escudo antimíssil na Europa e reiterou sua preocupação em uma resposta do presidente Vladímir Pútin à carta do líder norte-americano, Barack Obama, e em uma conferência internacional sobre a segurança europeia em Moscou que precedeu os exercícios militares.

Além disso, às vésperas das manobras, o ministro da Defesa, Serguêi Choigu, visitou a estação de radar de aviso prévio contra mísseis Voronej-DM, colocada em operação na região de Kaliningrado. Portanto, tudo leva a crer que o papel de “inimigo” nos recentes exercícios foi reservado aos EUA e à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), já que só eles possuem hoje um potencial suficiente para testar a confiabilidade do sistema de defesa antimíssil russo.

Observadores militares estrangeiros não foram convidados, porque pela norma internacional só é preciso convoca-los quando os exercícios envolvem mais de nove mil homens. A cúpula do Ministério da Defesa reunida no dia 30 de maio estabeleceu continuar exercícios surpresa para testar a prontidão para o combate das Forças Armadas russas.

Defesa Net

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