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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Rei da Jordânia diz que Exército está pronto para responder ameaças sírias

O rei Abdullah, da Jordânia, disse neste domingo que as suas forças armadas estão prontas para proteger o país contra qualquer ameaça decorrente de uma escalada da guerra civil na vizinha Síria.

Ele fez o pronunciamento num momento em que forças dos Estados Unidos e da Jordânia realizavam exercícios militares a menos de 120 quilômetros da fronteira síria, dos quais tomaram parte outros 17 países.

Diplomatas dizem que essas manobras militares, agora na segunda semana, têm por objetivo enviar uma forte mensagem ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, que alertou a Jordânia contra o uso de seu território como plataforma de lançamento de um ataque contra suas forças.

Segundo um porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono), o secretário de Defesa, Chuck Hagel, aprovou um pedido jordaniano de que aviões americanos F-16s e mísseis Patriot permaneçam no reino depois do encerramento dos exercícios.

"Se o mundo não ajuda como deveria, e se a questão se torna um problema para nosso país, estamos prontos a qualquer momento para tomar as medidas para proteger o país e os interesses de nosso povo", disse o rei Abdullah a cadetes militares em uma cerimônia de graduação, no sul da Jordânia.

A cúpula militar jordaniana afirma que as manobras, lideradas pelos EUA, e das quais tomam parte mais de 3 mil soldados jordanianos e 4,5 mil americanos, são cruciais na sua preparação militar para os próximos meses.

O rei saudou membros das forças armadas da Jordânia que ajudaram na operação humanitária de socorro a centenas de milhares de refugiados sírios em fuga de bombardeios em suas cidades e vilarejos.

De acordo com autoridades da ONU, a Jordânia acolheu mais de 500 mil sírios, de um total de 1,5 milhão que fugiu do conflito, em um êxodo que vem acelerando desde o início do ano. A previsão é que o número dobre até o fim do ano.

A Jordânia é um dos vários países árabes que apóiam a oposição síria e enviaram armas a grupos rebeldes que lutam contra as forças de Assad, no sul da Síria. Assim como outros vizinhos da Síria, a Jordânia está cada vez mais preocupada com o risco de a guerra no país vizinho se transformar num conflito regional.

Os Estados Unidos, que há muito tempo pedem a renúncia de Assad, prometeram esta semana apoio militar aos rebeldes sírios, justificando a medida como consequência do uso de armas químicas pelas forças armadas da Síria – o que o governo de Assad nega.

Naval Brasil

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