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sexta-feira, 19 de julho de 2013

A guerra também morde sem piedade jornalistas e meios na Síria

Damasco, 19 jul (Prensa Latina) As sabotagens, destruição de infraestrutura, deslocações forçadas e mortes que caracterizam à guerra desatada na Síria também golpeia a jornalistas e meios de comunicação, que buscam reverter a ofensiva midiática negativa contra o país e se livrar das manipulações.
Ontem, dois trabalhadores do Centro de Radiotelevisão da central cidade de Homs sofreram lesões pela queda de um projétil de morteiro lançado por grupos opositores armados, enquanto na quarta-feira um obus se chocou contra o canal oficial de notícias, em Damasco, sem que se divulgassem vítimas.

No final de maio, Yara Abbas, corresponsável do canal de televisão Ekhbariya foi assassinada por disparos de mercenários próximo ao aeroporto de Dabaa, na região de Qsseir, enquanto cobria a ofensiva que desenvolvia o Exército Árabe Sírio nesse território fronteiriço com Líbano, que culminou em sua libertação.

Em 9 de abril, a direção da própria televisora denunciou a ameaça telefônica de um membro da Frente Terrorista Nusra, braço armado da rede Al Qaeda, que anunciou um novo ataque a sua sede nesta capital.

Um atentado terrorista contra Ikhbariya, em 27 de junho de 2012, deixou vários mortos e feridos entre seus trabalhadores, além da destruição total da edificação.

Neste sentido, o representante permanente da Síria na ONU, Bashar Jaafari, alertou na quarta-feira que os meios de comunicação nesta nação do Levante são frequentes alvos de atentados terroristas com o fim de abafar a voz deles e evitar que denunciem a guerra estimulada e financiada aqui por governos ocidentais e da região.

Durante uma sessão do Coelho de Segurança sobre a situação dos civis e jornalistas nos conflitos armados, Jaafari referiu-se ao assassinato em 17 de julho do jornalista e analista político Mohammed Dhirar Jamm conhecido por suas intervenções na televisão a favor de Damasco e na contramão dos atores internacionais que agudizam o conflito.

Jamm, chefe do Departamento de Relações Políticas e Internacionais da Organização Mundial de Expatriados Árabes, foi assassinado em frente de sua casa na localidade de Sarafand, no sul de Líbano, por um grupo armado de desconhecidos.

Destacou o embaixador sírio que no decorrer do ano nove jornalistas e 23 servidores públicos de estabelecimentos midiáticos caíram abatidos enquanto desempenhavam seu trabalho, enquanto se divulgaram assaltos e sequestros contra outros 39 trabalhadores do setor.

Criticou que em nível internacional se mobilizou um enorme engrengema midiática para instigar a violência e o terrorismo, bem como fabricar mentiras para tergiversar a realidade e atiçar a discórdia na Síria, algo que em sua opinião se inscreve dentro dos planos para destruir o Estado e sua infraestrutura.

Desmentiu assim as acusações contra Damasco por sua suposta negativa e obstáculos para que os jornalistas se vinguem do país ao cobrir o conflito.

Neste sentido, Jaafari recordou que o Ministério de Informação autorizou desde princípios de ano a entrada de jornalistas de mais de 300 meios de comunicação globais a quem autorizou a mover pelo território nacional.

O Governo sírio concede um interesse particular à segurança dos repórteres e pede-lhes não entrar no território nacional ilegalmente, já que isso põe em risco sua vida, enquanto os chama evitar o acesso a lugares onde campeiam grupos terroristas armados como a Frente Nusra, destacou.

Lamentou o diplomata sírio que alguns jornalistas estrangeiros desoneraram tais advertências, perderam a vida ou se encontraram sequestrados nas mãos dos extremistas.

Prensa Latina

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