Todos os acordos de venda de armas entre a Rússia e a Síria se mantêm, confirmou Jamil em uma coletiva de imprensa conjunta com Lavrov, depois de concluir conversas oficiais nesta capital.
A Rússia só se aterá ao cumprimento de acordos assinados antes de 2008, quando reinava a estabilidade na Síria, e por isso defende a legalidade de tais acordos.
Jamil, quem também viajou a esta nação para discutir os últimos detalhes de um crédito que Damasco deve receber antes do final deste ano, afirmou que o conflito interno de dois anos causa danos colaterais à economia síria, segundo o canal de televisão Russia Today (RT).
Potências ocidentais tentam derrocar o legítimo governo sírio com medidas, tanto políticas como militares, declarou.
O destino da Síria será pior sem a ajuda de amigos como a Rússia, considerou o vice-chefe de Governo.
Lavrov reiterou seu chamado a todas as partes no diferendo a pôr fim às hostilidades e aos esforços da oposição armada, que reforçam vínculos com extremistas e terroristas em solo sírio.
Tal chamado deve estar presente ao convocar uma nova conferência internacional sobre a Síria em Genebra, organizada por Moscou e Washington, considerou o chefe da diplomacia russa.
A organização da conferência está sendo prejudicada por setores da oposição que se negam a participar, ao contrário do governo sírio, considerou Lavrov. Não existe nenhuma solução militar à crise e queremos que essa posição chegue a todas as partes, sublinhou.
Por sua vez, Jamil afirmou que na conferência de Genebra a presença do Irã é tão imprescindível como a da Turquia, da Arábia Saudita ou do Egito.
Prensa Latina
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