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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Síria condena política de Israel de ocupar terras árabes

Damasco, 24 jul (Prensa Latina) Meios de imprensa sírios destacam hoje a condenação de Damasco perante a ONU ao que chamou de incapacidade da comunidade internacional para obrigar Israel a encerrar a ocupação de terras árabes.

O representante permanente sírio perante a ONU, Bashar Jaafari, afirmou que a ocupação de Tel Aviv de territórios árabes e suas nefastas consequências para a segurança e estabilidade regional, atingiram limites perigosos.

Ao intervir ontem em uma sessão pública do Conselho de Segurança sobre a situação no Oriente Médio, Jaafari criticou que alguns governos intercalassem no evento temas como a situação interna na Síria, Egito e Líbano, ao mesmo tempo em que omitiam qualquer à discussão sobre a essência das ocupações israelenses e a solução do conflito com os palestinos.

O diplomata dessa nação levantina revelou estar surpreendido pela omissão do secretário geral Ban Ki-moon ao caracterizar o status jurídico adotado nas Nações Unidas para o Golã sírio ocupado, ao referir-se apenas ao "Golã.

O Secretário Geral da ONU também não se referiu à necessidade do fim da ocupação israelense desse território nem à estreita cooperação entre Tel Aviv e os grupos mercenários que lutam para derrubar o governo sírio e atuam na zona da Força das Nações Unidas de Observação da Separação (Undof), lamentou Jaafari.

Esclareceu que tal situação constitui uma flagrante violação do acordo de 1974 relativo à Undof e à vigilância do cessar fogo entre ambos as países, e também coloca em perigo e socava o trabalho dos capacetes azuis que ali operam para manter a paz, alguns deles sequestrados pelos grupos armados há semanas.

Israel ocupou em 1967 cerca de 1.200 quilômetros quadrados do território sul da Síria, que mantém retido pela força contra a vontade de Damasco que reivindica sua devolução.

O represente sírio alertou também que as autoridades de seu país dispõem de um volumoso relatório que prova o envolvimento dos governos do Catar, Arábia Saudita, Turquia "e alguns países ocidentais conhecidos", no armamento, financiamento, treinamento e cobertura mediática de grupos que fomentam o terrorismo contra Damasco.

Prensa Latina

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