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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Agressão contra Síria busca hegemonia sobre Rússia e China

Moscou, 29 ago (Prensa Latina) O sociólogo russo Leonid Savin argumentou hoje que o objetivo imediato de uma agressão do Ocidente contra a Síria é o controle dos recursos energéticos mundiais, e a longo prazo impor sua hegemonia sobre a Rússia e a China.
O objetivo final é a rendição incondicional de todos os países, inclusive Rússia e China, aos interesses dos Estados Unidos e seus aliados europeus, assegurou o pesquisador universitário e também dirigente do Movimento Internacional Eurasiático.

Savin explicou que nessa política está incluída a organização dos fluxos energéticos para o Velho Continente.

Justamente depois da declaração de Bashar Al-Assad sobre o que denominou estratégia dos quatro mares, começou o conflito contra o estado sírio promovido por nações vizinhas interessadas em levar seus oleodutos e gasodutos para a Europa através do território sírio, disse.

Mas existe outro plano mais global dirigido à unificação do espaço mundial, e é o que chamamos de globalização agressiva, imposta a ferro e fogo por integrantes da OTAN, acrescentou o estudioso.

Savin considera que para conseguir tais objetivos, Washington e seus aliados não se preocupam com escrúpulos e são capazes de fabricar qualquer pretexto.

Depois das provocações com as armas químicas - disparadas por mercenários, mas que agora são acusações contra o governo de Assad - ficou evidente que se trata de outra tentativa de desestabilizar a situação e alentar o Ocidente a intervir, comentou o sociólogo.

Os opositores dispararam contra os representantes da ONU, que chegaram para investigar o caso do uso destas armas, o que é uma demonstração mais dos tentáculos ocultos por trás da virulenta campanha publicitária contra a Síria, indicou.

A meu modo de ver, estimou, é uma ação realizada pela rede organizada e sustentada pelo Qatar e pela Arábia Saudita com o apoio dos Estados Unidos e seus cúmplices.

O analista político reiterou que as ações violentas preparadas pelos Estados Unidos e seus sócios da OTAN contra a Síria são parte da estratégia para cercar Moscou.

Todos nossos politólogos e especialistas russos concordam que o seguinte alvo depois da Síria será o Irã e depois, talvez com outros métodos, a Rússia, sublinhou.

Savin alertou sobre o grande conflito que está emergindo pela irresponsabilidade daqueles que tentam impor suas posições à força.

Como aliado da Síria, o Irã apoiará Damasco em resposta aos ataques contra seu território, que constituem uma violação de sua soberania territorial. Outras forças como Hezbollah, por exemplo, tratarão de responder também, indicou.

Infelizmente, a agressão dos Estados Unidos e seus aliados pode incendiar toda essa região, concluiu o pesquisador e dirigente do Movimento Internacional Eurasiático.

Prensa Latina

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