Síria apresenta mais provas sobre uso de químicos por mercenários - Noticia Final

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Síria apresenta mais provas sobre uso de químicos por mercenários

Damasco, 25 ago (Prensa Latina) O governo da Síria continua apresentando provas sobre o uso de armamento químico por grupos da chamada oposição armada, enquanto busca desmantelar a campanha mediática em seu contrário que pretende inclusive desatar uma invasão militar.
Ao aplanar ontem um depósito pertencente a mercenários em Jobar, localidade da periferia de Damasco, o Exército Árabe Sírio achou vários barris de agentes tóxicos com a inscrição Feito na Arábia Saudita, além de máscaras antigases e pastilhas para neutralizar os efeitos pela exposição aos ditos químicos, segundo mostrou a televisão nacional.

Durante o operativo, soldados sírios sofreram problemas respiratórios, ardor e coceira na garganta e os olhos, além de apresentar pupilas dilatadas, pulso débil, contrações musculares, pois os extremistas aspergiram vários gases para evitar que ocupassem o lugar, assinalou a rede de televisão.

De acordo com fontes médicas tais sintomas aparecem quando se inalam substâncias químicas ou gás sarim.

Um servidor público do Ministério de Defesa confirmou a Prensa Latina, sob condição de anonimato, que o ataque com as substâncias letais custou a vida de um coronel enquanto 50 soldados permanecem ingressados, alguns em estado grave.

Um comandante na localidade de Jobar detalhou que como parte da intensa ofensiva que ali tem lugar se encontrou um refúgio com artefatos explosivos de até 300 quilos bem como matérias primas para bombas, além de granadas, projéteis de RPG e de morteiro e comandos para detonar os explosivos a distância.

O chefe militar explicou que o uso de substâncias químicas por parte dos terroristas reflete seu desespero ante os sustentados avanços das Forças Armadas, ao mesmo tempo em que assegurou que nos próximos dias Jobar será declarada livre de opositores armados.

O estamento castrense também avança para conseguir o controle de Ghouta Oriental, localidade da província Damasco onde a 21 de agosto foi lançado um suposto ataque químico do qual as forças opositoras culparam ao governo.

Damasco desmentiu as acusações e pelo contrário, responsabilizou os grupos opositores armados de executar o eventual fato para aplanar o caminho para uma eventual invasão contra o país. Tal incidente é qualificado por Rússia, Irã e vários especialistas militares como uma montagem para desviar a atenção da comissão da ONU que, convidada pelas autoridades, se encontra no país para pesquisar várias denúncias sobre o emprego de gases tóxicos.

Neste sábado chegou à capital síria Angela Kane, representante da ONU para Assuntos de Desarmamento que, enviada pelo secretário geral do organismo Ban Ki-moon, busca a autorização do governo para efetuar pesquisas sobre o mais recente incidente.

O governo sírio mostrou-se favorável à investigação; no entanto, a forte presença de irregulares no lugar desaconselha por ora a chegada da equipe, o que poderia significar um risco para suas vidas, explicam servidores públicos.

Meios de imprensa nacionais mostraram na sexta-feira e sábado em diferentes espaços vários depoimentos de mercenários e radicais islâmicos sobre a obtenção e uso de armamento químico em diferentes parte do país.

Não obstante, capitais ocidentais e do Oriente Médio insistem em culpar à administração do presidente Bashar al-Assad do alegado uso de armas químicas e chamam em alguns casos como represália, a iniciar bombardeios contra o país ou uma invasão com forças militares.

Prensa Latina

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