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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Aclamado caça chinês não é tão bom como se pensava

J-31 “Falcon Hawk”

Um novo avião de caça construído pela China está atraindo mais risos do que elogios de especialistas em aviação e o Exército de Libertação Popular (PLA) já afirma que o caça sempre foi destinado à exportação.

O J-31 “Falcon Hawk” foi provavelmente projetado com engenharia reversa de um caça furtivo americano abatido na Sérvia e deveria se tornar na próxima geração de caças embarcados da China e concorrer com o caça americano F-35 Lightning II e ser uma arma estratégica da Força Aérea Chinesa, de acordo com um artigo do mês passado em um jornal do PLA. Mas agora parece que a China, que tem exatamente um porta-aviões, irá promover e tentar vender o caça para forças aéreas de segunda linha, como o Brasil, Paquistão e alguns países do Oriente Médio.

"É provável que a tecnologia não foi originalmente criado para exportação, mas construída para uso próprio e não funcionou muito bem", diz Stephen Biddle, professor de Ciências Política da Universidade George Washington e membro destaco no Council for Foreign Relations.

Mesmo a imprensa chinesa tem criticado os novos caças chineses. O site militar ‘Sina”, baseado Pequim, por exemplo, chamou o Shenyang J-15 “Flying Shark” de “Peixe Voador” e afirmou que o caça não poderia decolar de um porta-aviões carregando muitas armas, pois isso poderia prejudicar no raio de ação da aeronave, bem como no poder de fogo.

Especialistas em aviação dizem que, com base nas informações públicas limitadas disponíveis do J-31, o mesmo parece ser pouco mais do que uma cópia barata de um avião de caça americano.

"O J-31 é uma espécie de cópia do F-22, o mais avançado (e problemático), avião de caça multifuncional dos EUA, mesmo o caça tendo a mesma seção de nariz, mesmas aletas na cauda e asas trepezoidais, juntamente com as linhas marcantes de um caça de baixa assinatura de radar", diz David Cenciotti, um ex-piloto da Força Aérea Italiana e blogueiro site no theaviationist.com.

Mas Cenciotti disse que o avião não parece ter capacidade empuxo vetorado, que dá aos caças manobrabilidade superior. Ele suspeita que o caça chinês foi baseada em alguns aviões de guerra norte-americanos, e não apenas caça furtivo F-117 derrubado em 1999 por um míssil anti-aéreo na Sérvia.

"Considerando todos os ataques cibernéticos que teve como alvo os projetos furtivos da Lockheed Martin, pode-se acreditar que hackers chineses foram capazes de colocar suas mãos sobre alguns desenhos técnicos úteis do Raptor ou F-35", disse Cenciotti.

Nem a espionagem ou cópia de tecnologia dos EUA pode ultrapassar o poder aéreo norte-americano, diz Rep. Adam Kinzinger (R-Il.), um veterano da Força Aérea, que ainda serve como um piloto da Guarda Aérea Nacional.

"Os Estados Unidos sempre produziram e elevou as máquinas de aviação ao topo do mundo", disse Kinzinger."Embora as alegações da China sobre as capacidades do J-31 fizeram-nos levantar as sobrancelhas, me considero um cético até eu ver a prova."

James Hardy, editor da seção 'Ásia-Pacífico' do Jane Defence Weekly, disse que não há como comparar o J-31 com outros aviões de combate, dado o secretismo do projeto.

"Nós temos apenas dados limitados sobre o J-31 e, é impossível dizer se é inferior ao F-35", disse Hardy. "Qualitativamente não há como comparar a menos que saibamos sobre seu radar de controle de fogo, subsistemas, aviônicos, e do que é feito. Sua forma [silhueta] certamente faz com que pareça um caça de 5ª", complementa.

Hardy acrescenta que a falta de informações sobre o caça e o fato de que ele está indo direto para exportação pode torná-lo difícil de vender no mercado internacional.

O informante

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