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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Curdos sírios expulsam jihadistas de posto na fronteira com o Iraque

Confrontos deste sábado causaram mortes dos dois lados, segundo ONG.
Vitória dos curdos em Al-Yaarubia representa novo golpe para islamitas.


Combatentes curdos da Síria retomaram neste sábado (26) de grupos jihadistas o controle de um posto na fronteira com o Iraque, considerado valioso para o trânsito de armas e homens em um confronto que já dura 31 meses.

Na batalha pelo controle do posto de fronteira de Al-Yaarubia morreram combatentes dos dois lados, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

De acordo com a ONG, que tem sede na Inglaterra e conta com uma ampla rede de fontes na Síria, os curdos “tomaram durante a manhã o controle do posto de Al-Yaarubia, perto do Iraque, após confrontos com o Estado Islâmico no Iraque e Levante, a Frente Al-Nosra e outros combatentes rebeldes”.

Os curdos lutam há meses para criar no nordeste da Síria uma região autônoma, similar a que existe no norte do Iraque.

Os rebeldes, que compartilham o objetivo de derrubar o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, passaram a travar batalhas uns contra os outros nos últimos meses.

Além dos combates entre islamitas e curdos no nordeste, jihadistas enfrentam na região norte o Exército Sírio Livre, a principal facção da oposição armada ao regime de Assad. A vitória dos curdos em Al-Yaarubia representa um novo golpe para os islamitas.

Na sexta-feira (25), o canal de televisão público sírio informou a morte do líder da Frente Al-Nosra, Abu Mohamed al-Julani, o que foi desmentido horas mais tardes pelo grupo vinculado à rede Al-Qaeda.

Ao mesmo tempo, o mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi, desembarcou no Irã, principal apoio estrangeiro de Assad, como parte de uma viagem de preparação de uma conferência internacional de paz para resolver a crise por meio da diplomacia.

O argelino já visitou Turquia, Jordânia, Iraque, Egito, Kuwait, Omã e Catar. A última etapa será a Síria. A comunidade internacional espera organizar a conferência em Genebra no fim de novembro.

Lakhdar Brahimi tenta convencer todas as partes da necessidade de reunir ao redor da mesma mesa representantes do regime e da oposição, para encontrar uma solução política depois de dois anos e meio de batalha.

Os opositores, muito divididos sobre a participação na conferência, exigem sobretudo o afastamento de Assad da transição política. O regime se nega a aceitar uma interferência estrangeira nas decisões vitais do futuro do país.

Ao mesmo tempo, a diretora de operações humanitárias da ONU, Valérie Amos, pediu uma pressão do Conselho de Segurança sobre o governo sírio e os grupos rebeldes para que várias regiões do país recebam ajuda humanitária.

Ela destacou que a ONU não tem acesso há mais de um ano a 2,5 milhões de civis isolados em zonas da Síria que registram os combates mais violentos.

Plano Brasil

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