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sábado, 5 de outubro de 2013

Hovercraft Amazonia, protótipo 100% brasileiro

Santo de casa faz milagres, sim!: Um exemplo 100% nacional do Brasil tecnológico que deu certo!

Hovercraft Amazonia, protótipo 100% brasileiro, apresenta as seguintes caracteristicas de projeto:

- projetado para para 140 lugares;

- navega a uma velocidade de cruzeiro a 80 Km/hora pelos rios da Amazonia brasileira; e

- apresenta um consumo de 300 litros de óleo diesel por hora

Preâmbulo, por Gérsio Mutti

Caros senhores, Editores e Comentarista do Blog Plano Brasil, na matéria postada no Plano Brasil, sexta-feira, 27/09/2013, Brasil 2013: “80 anos para alcançar EUA”, Parte II, fiz menção que, para “liderar o processo de inovação”, este consiste em dominar os seguintes graus de dificuldades da reengenharia: “engenharia direita (forward engineering), engenharia reversa (reverse engineering), reengenharia (reengineering) e transliteração (transliteration) em função da abstração da análise, do projeto e da implementação”.
Fiz menção, também, da Tese de Graduação em Ciência da Computação na Universidade Federal Fluminense (UFF) 2005/2, de autoria de Antonio Jorge Sapage da Canhota Junior e Colaboradores , onde definem que:

“A Engenharia Reversa é uma atividade que trabalha com um produto existente (um software, uma peça mecânica, uma placa de computador, etc.) tentando entender como este produto funciona, o que ele faz exatamente e como ele se comporta em todas as circunstâncias. Fazemos engenharia reversa quando queremos trocar, modificar uma peça (ou um software) por outro, com as mesmas características ou entender como esta funciona e não temos acesso a sua documentação. A engenharia reversa consiste em apenas analisar o sistema ou a ferramenta para criar uma representação dela.

Já a Reengenharia vai além. Analisa-se o projeto, cria-se uma representação do mesmo e, através dessa representação, monta-se uma nova estrutura que funcione exatamente com a primeira, mas que não seja meramente uma cópia dela.”

Também, fiz menção do gráfico da página 6 da Tese de Graduação em Ciência da Computação na Universidade Federal Fluminense (UFF) 2005/2 de Antonio Jorge Sapage da Canhota Junior e Colaboradores sobre “engenharia direita (forward engineering), engenharia reversa (reverse engineering), reengenharia (reengineering) e transliteração (transliteration) em função da abstração da análise, do projeto e da implementação”.”

Santo de casa faz milagres, sim!: Um exemplo 100% nacional do Brasil tecnológico que deu certo!

Os senhores Abiatá Santana, Diretor do Estaleiro LIA , e Adimael Santana, Diretor de Projetos do Estaleiro LIAA, assistindo um programa do canal Discovery Channel sobre um hovercraft fazendo a travessia do Canal da Mancha no ano de 2000, tiveram a ideia, partindo do zero, de projetar um hovercraft, 100% brasileiro.

Após concluírem que eram capazes de projetar um hovercfat pesando entre 17 e 18 toneladas, deram início aos trabalhos de pesquisa.

A única oferta feita por uma empresa estrangeira para a venda do projeto original de um hovercraft para 45 lugares fora oferecido por US$ 1.500.000 dolares. Não tendo esse dinheiro foi alertado que até poderia conseguir realizar o projeto, mas iria levar muito tempo, e que muitos tentaram, mas não conseguiram.

Felizmente, o senhor Adimael Santana não se intimidou, com o desafio que teria pela frente.

Penso que deva ser por isso que o sonho se tornou-se uma realidade, e, talvez, não desperte o devido interesse nas nossas autoridades públicas, pois conhecemos o ditado: “santo de casa não faz milagres”, e assim deixamos de caminhar com as próprias pernas.

Mas o que vem a ser um Hovercraft? E quanto ao seu funcionamento e motorização?

Hovercraft : Um hovercraft, veículo de colchão de ar, aerobarco ou aerodeslizador é um veículo que se apoia num colchão de ar. É capaz de atravessar diversos tipos de solo e também pode deslocar-se na água. Esse colchão é constantemente renovado por ventiladores enormes e contido por uma espécie de saia flexível.

Outro motor – a hélice ou a jato – fornece a propulsão horizontal. Os hovercrafts só não são mais comuns devido ao alto custo e consumo de energia, já que um terço da potência dos motores é empregado só em sua sustentação.

Outro problema é o barulho dos ventiladores e do ar que escapa por baixo da saia.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, por exemplo, possui duas unidades para navegar pela Marginal Tietê em dias de enchente.

a) Funcionamento: Um hovercraft viaja por terra e água em uma almofada ou uma bolha de ar de baixa pressão.

Em um hovercraft existem um ou mais ventiladores que sopram ar por baixo da embarcação (fans), que é contido por uma saia. A saia comum é conhecido como uma saia bag, mas também existe a saia skirt, e modelos que combinam as características de cada tipo.

Os fans são uma parte muito importante de um hovercraft, cujo objetivo principal é inflar a almofada contida na saia por baixo da embarcação, bem como para fornecer a pressão qual irá propelir a nave para frente. Hélices não são eficientes em aplicações quando uma contrapressão no ar vai ser aplicada. Por isso, o fan de elevação é utilizado na maior parte dos hovercraft. As fans são conhecidas como ventilador centrífugo.

O ventilador de levantamento (lift vent) é acoplado através de um redutor para o motor. O motor também impulsiona as hélices no ofício, que fornece orientação para o movimento do Hovercraft; e

b) Motor: Outro componente essencial é o motor. O motor é geralmente localizado na parte traseira do veículo e é o mais pesado dos componentes. Os motores dos hovercrafts são geralmente a diesel.

O que faz hovercrafts tão eficiente e diferente de outros veículos da sua categoria é que a força necessária para que ele se mova é muito pequena. A propulsão é o que faz mover a embarcação. A origem deste efeito é o ventilador, que é usado para mover o ar para a propulsão.

Hovercrafts não têm qualquer contacto com o solo, portanto qualquer resistência que o solo possa produzir em outras circunstâncias, não equivale nesse contexto.

Perguntas para análise:

- Será que há a possibilidade desse projeto 100% nacional sofrer uma descontinuação na sua evolução que, por sinal, está apresentando um excelente desempenho operacional? e

- Qual o interesse do Ministério da Defesa (MD), em especial da Diretoria de Engenharia Naval (DEN) da Marinha do Brasil (MB), sobre o domínio desse projeto 100% brasileiro e o futuro emprego dessa tecnologia para fins militares na Região da Amazonia Legal Brasileira?

Para finalizar:

“Vi esse vídeo (Hovercraft Amazonia, projeto 100% brasileiro, Parte I) em site e achei interessante, pois demonstra a inventividade do brasileiro. Bem como a oportunidade, que pode ser para investidores e para as próprias Forças Armadas.” Luis Nassif



Hovercraft Amazonia, projeto 100% brasileiro, Parte I


Hovercraft Amazonia, projeto 100% brasileiro, Parte II


Plano Brasil

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