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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ministro da Defesa do Brasil admite a possibilidade do país entrar no programa de desenvolvimento do caça russo de 5ª geração

O ministro Celso Amorim (Defesa) admitiu hoje a possibilidade de o Brasil entrar no projeto do caça de quinta geração da Rússia, o Sukhoi T-50.

Ele tinha acabado de se reunir com seu colega russo, Sergei Shoigu, que visitou Brasília para fechar a venda de US$ 1 bilhão em baterias antiaéreas --o contrato deverá ser assinado em meados do ano que vem.

Shoigu não fez oferta direta de caças para a Força Aérea Brasileira, mas Amorim fez o comentário separando a licitação em curso hoje (o F-X2) e eventuais projetos futuros.

O F-X2, processo que vem do governo Lula, prevê a compra de 36 aviões de combate para servir de base para a FAB. Disputam três modelos de quarta geração, ou seja, que incorporam integração digital de sistemas e têm capacidade de combate "além da linha do horizonte" com mísseis: o F-18 americano, o Rafale francês e o Gripen sueco.

A Rússia foi eliminada, com seu Sukhoi-35, desse processo. O ministro brasileiro foi enfático em dizer que o processo atual está valendo e deve acabar brevemente.

Agora, Amorim pela primeira vez falou em cooperação na próxima geração de caças, a quinta, que usa computadorização ainda mais intensiva e tecnologias para voo furtivo, próximo do invisível aos radares.

Só os EUA têm um caça de quinta geração em operação, o F-22. A Rússia já tem cinco protótipos voando de seu modelo, o Sukhoi T-50, que terá uma versão de exportação desenvolvida em conjunto com a Índia. O avião poderá estar operacional por volta de 2016.

Além da compra de três baterias antiaéreas Pantsir-S1, altamente eficazes, e de duas baterias com mísseis portáteis Igla-S para complementar o estoque brasileiro do material, a Rússia formou com o Brasil um grupo de trabalho para segurança cibernética.

A iniciativa vem na esteira das denúncias de espionagem por parte dos Estados Unidos. A presidente Dilma Rousseff cancelou sua visita de Estado a Washington devido à revelação de que suas comunicações foram monitoradas. E a Rússia abriga temporariamente o delator do caso, Edward Snowden.

*As informações são do jornal paulista "Folha de São Paulo"

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