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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Embraer sai ganhando com a escolha do Gripen pelo Brasil, diz o Les Echos

Segundo 'Les Echos', quem sai ganhando com a compra dos caças suecos Gripen é a Embraer. REUTERS/Nacho Doce

A vitória do Gripen na licitação para a compra de caças pelo Brasil continua dando o que falar na imprensa francesa. O jornal Les Echos desta quinta-feira, 26 de dezembro de 2013, traz dois artigos analisando as consequências da compra dos 36 caças para a construtora sueca de aviões Saab e para a brasileira Embraer. Em destaque nas primeiras páginas dos jornais de hoje, a escalada da violência na República Centro-Africana.

Apesar da vitória do Gripen na licitação para a compra de caças pelo Brasil a construtora sueca de aviões Saab vai controlar custos e cortar pessoal. Segundo o diário econômico Les Echos, a vitória da licitação brasileira garante o futuro do caça sueco. O contrato, avaliado em 4;5 bilhões de dólares, vai reduzir os riscos financeiros ligados ao desenvolvimento da nova geração do Gripen negociada com o Brasil, o Gripen NG.

Mas apesar desse contrato, que é o maior da história da empresa, a Saab sofre, como todos os outros construtores aeronáuticos ocidentais, de cortes nos orçamentos de defesa e militar. Resultado: a empresa, que emprega 14 mil pessoas e tem um volume de negócios de 2,7 bilhões de euros, vai demitir entre 150 a 250 pessoas.

Embraer

Para o Les Echos, quem sai ganhando com essa licitação para a compra de caças é a Embraer. A empresa brasileira será associada na fabricação do Gripen NG e vai receber todas as informações industriais da Saab. Com isso, a Embraer espera um dia produzir e vender seus próprios caças de combate.

A expectativa é ampliar o volume de negócios do setor de defesa que hoje representa 20%, isto é, cerca de 1,2 bilhão de dólares. Um empresário citado pelo Les Echos avalia em 10 bilhões de dólares o retorno econômico para a Embraer nessa associação para a construção de caças no Brasil.

Mas o contrato para a venda dos Gripen é complexo justamente por causa dessa transferência de tecnologia para o Brasil e a negociação final entre Brasília e Estocolmo deve durar entre um a dois anos, acredita o Les Echos.

Violência na República Centro-Africana

A preocupação com o aumento da violência na Republica Centro-Africana está estampada nas primeiras páginas dos jornais franceses de hoje. “Os soldados franceses no caos de Bangui”, capital centro-africana, escreve o Le Figaro. O jornal informa que três semanas após o início da operação militar francesa para acabar com a violência no país, os soldados estão no meio do fogo cruzado entre grupos armados muçulmanos e católicos.

A situação é explosiva. Não houve trégua no Natal. Ontem, novos combates, principalmente nas proximidades do aeroporto da capital, provocaram cenas de violência e pânico. O exercito francês teve que intervir informa o Le Parisien. Desde o dia 5 de dezembro, quase mil pessoas morreram no país.

Para o Libération, a França está numa armadilha na República Centro-Africana. O exercito francês, associado a duvidosos soldados do Chade que formam a força da ONU no país, está tendo que adotar uma posição de árbitro nesse conflito, cada dia mais religioso.

Defesa Net

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