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terça-feira, 11 de março de 2014

Militar ucraniano diz que tropas russas abriram fogo contra base na Crimeia

KIEV — Depois de mais de uma semana de tensão na região, forças armadas russas abriram fogo contra uma base ucraniana na Crimeia nesta segunda-feira, perto da cidade de Bakhchisaray, sem deixar feridos.

Segundo um militar ucraniano, ouvido pela agência russa Interfax, os soldados tomaram os celulares dos ucranianos e tentavam retirar veículos das instalações navais. Ele tentava negociar o fim da ação.

Em sua página do Facebook, o porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia, Vladislav Seleznyov, informou que “homens armados não identificados” em dois microônibus invadiram a base e exigiram que os militares ucranianos lhe dessem 10 caminhões.

As forças russas que tomaram o controle de uma série de instalações em todo o península do Mar Negro até agora não haviam trocado tiros com tropas ucranianas. Na manhã desta segunda-feira, homens armados ocuparam um aeródromo militar em Saki, mas antes permitiram que os militares ucranianos deixassem o local. Também nesta segunda-feira foi tomado mais um posto fronteiriço.

De acordo com a BBC, imagens divulgadas pela guarda de fronteira da Ucrânia mostram supostas tropas russas cavando trincheiras ao redor da cidade de Armyansk, na península da Crimeia, no sul do país. O vídeo foi gravado por um avião de vigilância não tripulado. A guarda do país afirma que o avião foi alvo de tiros pouco depois dos registros serem feitos. Até o momento, nenhuma autoridade russa comentou o assunto.

Diante do agravamento da situação na Crimeia, a Ucrânia começa a se aproximar do ocidente. Kiev anunciou que deverá assinar, entre 17 e 21 de março, um acordo de associação com a União Europeia. Mais cedo, o primeiro-ministro ucraniano, Arseni Yatseniuk, confirmou que participará da sessão do Conselho de Segurança da ONU que tratará a crise no país na próxima quarta-feira. Ele também pediu a Moscou que faça tudo para anular o referendo convocado pelo governo pró-russo da região.

— Não há nenhum poder legítimo na Crimeia: são um grupo de criminosos que chegaram ao poder por meios anticonstitucionais e com a proteção de 18 mil soldados russos. Estou convencido de que esse referendo será reconhecido pela Coreia do Norte e, seguramente, pela Síria.

FONTE: O Globo/DAN

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