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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Empresários ocidentais sofrem perdas por causa das sanções antirrusas

Os balanços trimestrais das empresas dos países da União Europeia mostram que seus negócios no mercado russo começaram a sofrer com as sanções do Ocidente contra a Rússia, escreve a mídia alemã.

Assim, no primeiro trimestre as receitas da Adidas na Rússia em euros caíram em 13%. Como resultado, o lucro ficou no nível do ano passado. Os jornalistas perguntaram também a outros homens de negócios ocidentais se as sanções os estão afetando. A maioria deles está convicta de que as sanções aplicadas contra a Rússia por enquanto prejudicam somente a própria Europa.

Os especialistas são de opinião de que os países do Ocidente sofrem eles próprios com as sanções que introduziram contra Moscou, pois a Rússia e a União Europeia são grandes parceiros comerciais e quaisquer limitações levam à redução das compras por parte das empresas russas.

Como assinala a edição alemã Deutsche Welle, os produtores de equipamentos agropecuários da Alemanha queixam-se da considerável redução da venda de tratores e outros equipamentos agropecuários à Rússia. No primeiro trimestre, o volume de exportações para o mercado russo caiu em 40%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Nestes dias soube-se que as novas sanções atingirá mais o acesso da Rússia a novas tecnologias, entre as quais estão as destinadas a trabalhos de extração de hidrocarbonetos na plataforma continental. O efeito contrário não se fará esperar, considera o analista Roman Tkachuk. É um golpe direto nos interesses da Exxon Mobil americana, por exemplo, ou da BP europeia, que trabalham junto com os russos, em particular, com a Gazprom e Rosneft:

“Agora desenvolvem-se ativamente os trabalhos na plataforma continental, em projetos conjuntos de companhias russas e ocidentais. Possivelmente estes projetos serão revistos. Naturalmente que ambas as partes serão atingidas. E se olharmos o setor automobilístico, também aqui já são visíveis as perdas dos fabricantes de automóveis americanos e europeus. Sobretudo porque o mercado russo é um dos maiores do mundo. E ele é, sem dúvida nenhuma, interessante. Assim que as companhias arriscam a diminuir suas vendas na Rússia. Situação análoga criou-se também em muitos outros setores.”

Os empresários alemães advertem e seriamente preocupados com os sérios danos que as sanções ulteriores contra a Rússia trarão à cooperação econômica bilateral. O consórcio Adidas teve de transmitir a seus acionistas números desagradáveis. No primeiro trimestre, as receitas totais da companhia reduziram-se em 6% em comparação com o mesmo período do ano passado e os lucros caíram em mais de 30%.

Entre os prejudicados estão o gigante alemão de produtos de limpeza doméstica Henkel, o fabricante de cerveja dinamarquês Carlsberg, o consórcio francês de cosméticos L'Oréal, o fabricante austríaco de materiais de construção Wienerberger e a companhia de tabaco British American Tobacco.

Também os bancos ocidentais calculam suas perdas. Se antes eles podiam conceder livremente créditos a empresas russas, ou fornecer capital à Rússia, agora os políticos ocidentais passaram a limitar bruscamente essas operações. Dizem que se não houver investimentos estrangeiros na economia russa, ela não se desenvolverá. Entretanto, a regra do bumerangue funcionou também aqui. Pela redução dos fluxos de dinheiro pagam os bancos com a brusca redução dos lucros.

Voz da Rússia

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