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terça-feira, 20 de maio de 2014

Rússia reforça suas defesas ao considerar as ameaças do Ocidente.

Escudo de mísseis e radares russos.

A Rússia está reforçando seus sistemas de defesa. Em 2014, as tropas da Defesa Aeroespacial (DAE), encarregadas da defesa aérea de Moscou e da região industrial central do país (o centro da parte europeia da Rússia, na bacia do Volga superior e do Oka médio), receberam cinco novos sistemas de detecção e telemetria por rádio (radares).

Conforme informou o Ministério da Defesa da Rússia, num futuro próximo entrarão ao serviço mais dez complexos de defesa aérea de nova geração.

Os novos radares são capazes de reconhecer e seguir até 100 objetos aéreos e espaciais, incluindo aviões, helicópteros, aviões não-pilotados e mísseis a uma distância de até 400 km e a uma altitude de até 100 km. As informações obtidas pelos novos radares podem ser transmitidas diretamente para os batalhões de mísseis antiaéreos. Tudo isso junto cria poderosos complexos capazes de neutralizar diferentes ameaças militares aéreas.

O desenvolvimento avançado de forças e meios de defesa aeroespacial da Rússia é especialmente relevante hoje, quando o confronto entre a Rússia e o Ocidente se está intensificando, quando a ameaça de uma renovada Guerra Fria está crescendo, bem como os conflitos no mundo, inclusive na região da Europa de Leste e Central. Assim pensa o especialista militar russo, editor-chefe da revista Defesa Nacional, Igor Korotchenko:

“A criação de um sistema de defesa aeroespacial é uma das prioridades na Rússia. Com a ajuda dele poderão ser neutralizadas tanto ameaças correntes como futuras que podem se tornar relevantes para o nosso país. Além disso, há que ter em conta o processo de criação de meios promissores de ataque como, por exemplo, armas hipersônicas, o que é observado em vários países tecnologicamente avançados. Tudo isso condiciona a aceleração da implementação na Rússia de um sistema de defesa aeroespacial.”

Cobertura dos radares russos.

O conceito de defesa aeroespacial foi adotado na Rússia em 2012. A razão principal foram as ações dos países da OTAN que atacaram primeiro a Iugoslávia e depois o Iraque e a Líbia. Além disso, os meios tradicionais de defesa aérea que estavam em serviço nesses países não conseguiram resistir ao ataque das forças da Aliança do Atlântico Norte.

Tendo analisado a situação, os dirigentes políticos e militares da Rússia decidiram desenvolver aceleradamente o potencial de neutralização de modernas ameaças aéreas, continua o perito militar Igor Korotchenko:

“As tropas de defesa aeroespacial da Rússia já estão formadas. No que diz respeito à criação de um sistema completo, então é óbvio que serão necessários anos para a aquisição de todos os meios técnicos e, sobretudo, para construir grupos de DAE de forma que eles consigam neutralizar ameaças nas direções mais relevantes. Em particular, está planejado que os elementos do sistema serão móveis: se necessário, eles poderão ser transferidos de uma direção ameaçada para outra. Porque, em geral, a Rússia não pretende envolver-se numa corrida armamentista com o Ocidente. O nosso sistema de DAE será otimizado para as atuais necessidades do Estado e das forças armadas.”

Em geral, a Federação da Rússia está hoje enfrentando um objetivo ambicioso – reequipar o Exército e a Marinha até 2020 em 70 por cento. Atualmente, as tropas de defesa aeroespacial estão equipadas com armas modernas em 60%, as forças nucleares estratégicas e a Marinha em 50%, e a Força Aérea em 45%. Este valor está no nível mais baixo no Exército, com apenas 20%.

Fonte: Voz da Rússia/Dinâmica global

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