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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Arábia Saudita ratifica apoio ao Bahrein para conter oposição

Riad, 25 jun (Prensa Latina) Arábia Saudita comprometeu-se a manter a cooperação com o Bahrein para garantir segurança e estabilidade em ambos países, destacaram hoje fontes regionais ao interpretar esse acordo como um apoio tácito à contenção de grupos opositores.
De acordo com vários canais televisivos à satélite, o entendimento foi ratificado ontem à noite em Riad durante as conversas oficiais entre os ministros do Interior saudita, príncipe Mohammed bin Naif bin Abdulaziz, e o bareinita, xeque Rashid bin Abdullah Al Khalifa, de visita aqui.

Os dois titulares e suas respectivas delegações sustentaram um encontro destinado a repassar a assistência do reino wahabita ao país vizinho, sobretudo o trabalho dos policiais deste país que apoiam seus similares bareinitas depois do estouro das revoltas opositoras xiitas em fevereiro de 2011.

Conquanto se ignorarem pormenores das práticas, fontes próximas à reunião citadas pelas redes de televisão pontuaram que houve consenso em relação a que permaneçam em Manama efetivos das forças de segurança sauditas enquanto o terrorismo ameaçar a estabilidade da dinastia Al Khalifa.

Tanto o governo bareinita como o saudita chamam de terroristas os setores opositores de confissão muçulmana xiita que recorrem a protestos de rua em massa para pressionar por mudanças políticas no reino vizinho e enfrentam as forças policiais quando são reprimidos.

O príncipe Mohammed qualificou de relação especial o vínculo entre ambos países membros do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) e elogiou a atual cooperação entre as autoridades de segurança das duas nações árabes para brindar serviços aos cidadãos e preservar a estabilidade, se indicou.

Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos enviaram tropas e contingentes policiais ao Bahrein em março de 2011, um mês depois de se desatarem as revoltas da maioria xiita que demandou reformas democráticas e a abdicação do rei, representante da minoria sunita.

Desde então, os oficiais de ambos países participam junto com seus pares bareinitas nas mobilizações para impedir ou dispersar manifestações de rua em Manama e nas aldeias dos arredores, sobretudo as habitadas por xiitas descontentes com a situação no reino.

Organizações opositoras e de direitos humanos no Bahrein atribuem às ações repressivas a morte de dezenas de ativistas e a prisão de centenas que foram submetidos a golpes, torturas e detenções arbitrárias nos últimos três anos, segundo diversas denúncias.

Prensa Latina

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