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terça-feira, 29 de julho de 2014

Chile e Peru chamam seus embaixadores em Israel para consultas

SANTIAGO — O Chile chamou nesta terça-feira seu embaixador em Israel para consultas devido à intensificação do conflito na Faixa de Gaza. Segundo a Chancelaria chilena, a medida foi tomada em coordenação com outros países da região, após várias conversas com o governo do Peru.

“Diante do recrudescimento das operações militares de Israel na Faixa de Gaza, o governo do Chile, em coordenação com outros de nossa região, resolveu chamar para consultas em Santiago o embaixador em Tel Aviv, Jorge Moreno”, diz o comunicado.

O Chile abriga uma das maiores populações de origem árabe no mundo, de aproximadamente 300 mil pessoas. A comunidade judaica, embora cerca de dez vezes menor, também é bastante influente na sociedade chilena.

O ministro chileno das Relações Exteriores, Heraldo Muñoz, confirmou que a decisaõ foi tomada pela presidente Michelle Bachelet, após uma série de conversas com o presidente peruano, Ollanta Humala, e garantiu que "esta não foi uma decisão impulsiva, e sim uma medida que foi avaliada ao longo de vários dias.

O governo peruano também confirmou que seu embaixador em Israel, José Luis Salinas Montes, foi chamado para consultas, e afirmou em comunicado que "lamenta profundamente a interrupção do cessar-fogo entre o Estado israelense e o Hamas".

"O Peru reitera sua desaprovação ao lançamento de foguetes e qualquer tipo de ataque contra populações civis em Israel", diz o comunicado peruano.

No último dia 18, o governo do Equador chamou seu embaixador em Tel Aviv, Guillermo Basante, devido à "gravidade da situação na Faixa de Gaza". Cinco dias depois, o Brasil condenou o "uso desproporcionado de força na região" por parte do governo israelense, e chamou seu embaixador, Henrique Sardinha Filho, de Tel Aviv. A ação incomodou o governo de Israel, e o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Yigal Palmor, que afirmou que o ato era "uma infeliz demonstração de como o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático".

O Globo

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