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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Responsável militar da Coreia do Norte ameaça EUA com ataque nuclear

Responsável militar da Coreia do Norte ameaça EUA com ataque nuclear

Um responsável militar da Coreia do Norte ameaçou desencadear um ataque nuclear contra a Casa Branca e o Pentágono, depois de acusar Washington de aumentar as tensões militares na península coreana, foi hoje noticiado.

A ameaça foi feita por Hwang Pyong-so, diretor do comité político geral, um órgão militar norte-coreano, num discurso proferido durante uma concentração militar em Pyongyang, no domingo, por ocasião do 61.º aniversário do armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-53).
Hwang, um vice-marechal no exército popular norte-coreano, disse que a última série de exercícios militares da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, um dos quais incluiu o destacamento de um porta-aviões nuclear norte-americano, tinha elevado as tensões na península coreana.
"Se os imperialistas dos Estados Unidos ameaçarem a nossa soberania e sobrevivência... as nossas tropas vão disparar mísseis armados com ogivas nucleares contra a Casa Branca e o Pentágono - fontes de todo o mal", disse Hwang no discurso transmitido hoje pela televisão estatal.
Esta não é a primeira vez que a Coreia do Norte ameaça lançar ataques nucleares contra os Estados Unidos e bases norte-americanas no oceano Pacífico.
A maioria dos especialistas acredita que a ditadura comunista está ainda muito longe de desenvolver um míssil balístico intercontinental viável e com o alcance pretendido.
O Norte realizou três testes nucleares, mas os peritos consideram que o regime não conseguiu ainda desenvolver as técnicas para miniaturizar uma ogiva nuclear capaz de ser integrada num míssil.
O regime possui vários mísseis de curto e médio alcance capazes de atingir a Coreia do Sul e o Japão. Nas últimas semanas, a Coreia do Norte disparou vários projéteis para o Mar do Japão.
O último teste - dirigido pelo líder norte-coreano Kim Jong-un - decorreu no sábado e simulou um ataque com mísseis de curto alcance contra a Coreia do Sul, onde estão estacionadas 28.500 tropas dos Estados Unidos, de acordo com os `media` de Pyongyang.
A 17 de julho, o conselho de segurança da ONU condenou oficialmente a Coreia do Norte pelos últimos testes, em violação das resoluções das Nações Unidas que proíbem o Norte de usar tecnologia de mísseis balísticos.
No domingo, Kim Jong-un - o terceiro líder da dinastia comunista - instou os cidadãos norte-coreanos a manterem vivo o "espírito de defesa da pátria", durante as celebrações do 61.º aniversário do fim da guerra na península, informou a agência oficial norte-coreana KCNA.
As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que o conflito de 1950-53 terminou com a assinatura de um armistício e não de um tratado de paz.
RPT PT

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