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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Ucrânia tem nova esperança

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Os líderes da Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão, Ucrânia, bem como representantes da União Europeia, estiveram debatendo até o final de terça-feira em Minsk a situação na Ucrânia. Mas a incógnita principal era o encontro pessoal entre Vladimir Putin e Piotr Poroshenko: seria realizado ou não?

A incógnita foi esclarecida mais perto da noite: Vladimir Putin e Piotr Poroshenko encontraram-se a sós e ficaram cerca de duas horas à mesa de negociações. Desde o início que os peritos não esperavam deste encontro nenhum avanço especial. E isso não aconteceu. Apesar de que as próprias negociações já são um facto de certa forma positivo.
Durante a reunião com Poroshenko Putin não apresentou e não podia ter apresentado quaisquer condições de cessar-fogo nem sugestões sobre possíveis acordos entre Kiev, Donetsk e Lugansk. A Rússia não é uma parte do conflito. O cessar-fogo deve ser negociado pelas partes em conflito: Kiev e as rebeldes de Donetsk e Lugansk. A Rússia só pode contribuir para a criação de um ambiente de confiança. E ela irá fazer tudo para isso porque o processo de negociação deve começar o mais cedo possível.
Durante o encontro, o presidente ucraniano não apresentou ao seu homólogo russo provas de interferência russa nos assuntos internos do país vizinho, sobre a qual os propagandistas de Kiev gostam tanto de vociferar por todo o lado. Poroshenko não disse nada a esse respeito. Presumivelmente, não disse nada por não haver assunto para essa conversa. E esta é uma ilustração patente de que a guerra de informação desencadeada por Kiev contra Moscou é baseada na deformação deliberada da realidade.
De qualquer forma, a guerra civil na Ucrânia irá acabar algum dia, e há que pensar já hoje no pós-guerra. A Rússia prefere o diálogo. Em Moscou estão convencidos que será encontrado um compromisso, e o fator principal será a economia, não a política, e certamente não a doutrinária. Vladimir Putin disse:
“Nós somos a favor de estabelecer uma cooperação mais estreita entre a UE e a União Econômica da Eurásia, de começar a procurar maneiras de conciliar os dois processos de integração. Espero que todos os participantes da reunião de hoje sejam apoiantes do objetivo estratégico: a criação de um espaço econômico comum de Lisboa a Vladivostok. A Rússia está disposta a discutir quaisquer opções de nossa interação baseadas no respeito pelos interesses mútuos. Estamos dispostos a trocar opiniões sobre a atual situação de crise séria na Ucrânia, que não pode ser resolvida através de uma nova escalada do cenário de força, sem levar em conta os interesses vitais do Sudeste, e sem um diálogo pacífico com seus representantes”.
A atmosfera da reunião de Minsk permitiu aos analistas afirmarem que a atual escalada de tensões internacionais é superável. Os chefes de Estado se abstiveram de declarações sonantes e diligências ousadas porque pretendem trabalhar seriamente para superar a crise atual.

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