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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

John McCain admitiu estar em contato permanente com o Emirado Islâmico

Várias mídias, nomeadamente nos Estados Unidos e na França, contestaram fortemente o artigo de Thierry Meyssan sobre as ligações entre John McCain e o Emirado Islâmico (“Daesh”) [1]. Todos disseram ter identificado, e, por vezes, até conhecer bem o indivíduo que aparece na fotografia da reunião do senador com o Estado-maior do E.S.L. (Exército sírio livre -ndT), em maio de 2013, para que ele possa desmentir que não se trata do Califa Ibrahim.

Nós não vamos argumentar contra os artigos dos nossos confrades, que não são verificáveis, iremos limitar-nos a salientar que cada um deles identificou de forma diferente o interlocutor de John McCain, mas sempre com muita certeza. Além disso, esta polémica não tem mais razão de ser, porque o seu único interesse é saber se, sim ou não, John McCain se reuniu com dirigentes de grupos classificados como «terroristas» pelas Nações Unidas e pelos seus próprios países, aqui incluídos os líderes do Daesh. Ora, ele já respondeu a esta pergunta.

Reproduzimos pois, em primeiro lugar, uma entrevista de John McCain com Greta Van Susteren, na Fox News, em que ele diz: «Hillary Clinton já descreveu uma reunião, há dois anos atrás, na Casa Branca. Cada membro da equipa de Segurança Nacional recomendava armar o Emirado Islâmico. O presidente é que se opôs a isso, como ele se opôs e decidiu não bombardear a Síria depois de ter dito que ela tinha cruzado a linha vermelha» [2].
Depois podemos reproduzir um excerto de uma entrevista concedida por John McCain ao Sean Hannity Show, também na Fox News, a 16 de setembro de 2014, opondo-se ao plano do presidente Obama contra o Emirado Islâmico. O seu conteúdo encerra o debate já que, aí, o senador reconhece, de viva voz, conhecer os dirigentes do Emirado Islâmico.

No início da entrevista, ele critica um artigo relatando a precariedade de um cessar- fogo entre grupos «moderados» e grupos «extremistas». Então, ele afirma conhecer a situação no terreno e, referindo-se à sua experiência no Vietnã , ele defende a ideia de se apoiar em todos os «rebeldes» para derrubar a República Árabe Síria. Para conseguir isso, ele revela ter-se encontrado com os líderes do Daesh (ao contrário de Ron Paul), e estar em contacto permanente com eles.
As duas entrevistas foram, ambas, gravadas após o ataque ao Iraque pelo Emirado Islâmico, a limpeza étnica, e os massacres que se seguiram, mas antes da decapitação de cidadãos norte-americanos.

Tradução Alva
Oriente Mídia

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