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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

KC-390 desafia Super Hercules como substituto dos atuais C-130 suecos

KC-390 em voo - foto Embraer

COMANDANTE DA FORÇA AÉREA SUECA DISSE QUE O KC-390 É UM POSSÍVEL SUBSTITUTO DAS AERONAVES HERCULES EM SERVIÇO NO PAÍS, SEGUNDO JORNAL SUECO

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Reportagem publicada pelo semanário sueco especializado em tecnologia NyTeknik na quarta-feira, 18 de fevereiro, trouxe a informação de que o novo jato de transporte militar KC-390 da brasileira Embraer está desafiando o C-130J Super Hercules, da americana Lockheed Martin, como possível substituto da frota de aviões Hercules em serviço na Força Aérea Sueca. O NyTeknik publicou a declaração do comandante da força, major-general Micael Bydén, de que “se ele cumprir o que promete, é um possível substituto para nossos aviões Hercules.”
A Suécia é operadora do C-130 Hercules, localmente designado TP 84, desde 1965. Hoje a frota das forças armadas do país é composta de seis exemplares, que estão envelhecendo. Cinco deles são do tipo C-130 H2, utilizados em missões de transporte. Recebidos em 1981, já somam 34 anos de operação. Já o sexto avião é bem mais velho: trata-se de um C-130 E2 recebido em 1969 e que foi modificado para o padrão H2, porém com o diferencial de ser configurado para missões de reabastecimento em voo dos caças Gripen suecos. Seu indicativo é 842 (foto abaixo).
C-130 H reabastecedor - TP 84 - foto Forças Armadas da Suécia
A Suécia planeja, segundo relatório de Defesa divulgado no ano passado, adquirir quatro novos aviões de transporte “no longo prazo”, capazes de operar tanto no país quanto no gerenciamento de crises no exterior. O governo atual discute o planejamento orçamentário da Defesa para o período 2016-2020, que deverá ser apresentado em abril, e vários programas disputam as verbas que foram ampliadas para incluir aquisições como a de 10 jatos Gripen E adicionais e a de um novo submarino.
Com a implementação de pequenas modernizações recentes na frota de Hercules, como caixas-pretas, gravadores de voz e dados da cabine e um melhorado sistema de alerta de disparo de mísseis, agora é necessário decidir os caminhos futuros. Segundo Bydén, a decisão consiste em “implementar uma modernização maior e mais fundamental ou procurar por substitutos.”
C-130 H - TP 84 - foto Forças Armadas da Suécia
A frota atual precisaria de uma extensão da vida útil a ser realizada entre 2017 e 2020, incorporando aviônicos modernos (instrumentos, sistemas de navegação e de comunicação), para que atendam às novas regulamentações da aviação civil, assim como o uso de sistemas de visão noturna. Como alternativa está a compra de novos aviões, sendo os melhores candidatos o KC-390 da Embraer e o C-130J da Lockheed Martin.
Especula-se que o preço unitário do KC-390 é de 50 milhões de dólares, ou 450 milhões de coroas suecas, no câmbio atual. Assim, quatro novos KC-390 custariam cerca de 2 bilhões de coroas. A aeronave tem hoje 28 encomendas do Brasil, e as atuais intenções de compras de outros países elevam esse total para 60 exemplares. O protótipo do avião da Embraer voou pela primeira vez neste mês de fevereiro, no Brasil.
KC-390 em voo - foto 2 Embraer
Já o Super Hercules é um avião mais comprovado, porém mais caro, segundo o jornal. Seu preço unitário é cotado em 66 milhões de dólares (600 milhões de coroas suecas), embora valores maiores tenham sido mencionados na mídia.
O primeiro voo do C-130J deu-se em 1996, com entrada em operação na Força Aérea dos EUA em 1999, havendo diferentes variantes. Comparado aos modelos anteriores, o Super Hercules ascende mais rápido, voa mais alto, mais longe e a uma velocidade maior, podendo utilizar pistas menores.
C-130J - foto Lockheed Martin
Perguntado se não seria mais fácil aos pilotos suecos de Hercules continuarem voando o tipo, o comandante Byden respondeu: “Minha opinião é que não será necessário mais treinamento no KC-390 do que no C-130J. Ambos são substancialmente tão diferentes dos atuais TP 84 (os Hercules em uso na Suécia) em desempenho e instrumentação que as necessidades de treinamento são comparáveis, independentemente da escolha de uma potencial nova plataforma.”
FONTE: NyTeknik (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em sueco)

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