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sábado, 23 de maio de 2015

Fuzileiros americanos foram incapazes de salvar piloto jordaniano das mãos do Estado Islâmico

Muath Al-Kasasbeh momentos antes de ser queimado vivo por soldados do Estado Islâmico
Fuzileiros americanos lançaram uma operação de resgate aeromovel em dezembro para resgatar Muath Al-Kasasbeh, piloto de caça jordaniano que tivera seu caça F-16 abatido pelo Estado Islâmico sobre os céus em Ar-Raqqah, Síria. Al-Kasasbeh foi capturado posteriormente pelo Estado Islâmico e executado em 3 de janeiro de 2015.

A missão americana teve que ser cancelado depois que a inteligência americana constatou que Al-Kasasbeh tinha sido capturado pelo Estado Islâmico, afirmou um comandante da Marinha Americana na última segunda-feira (18).

Em 25 de fevereiro de 2015, um estúdio propagandístico afiliado ao Estado Islâmico divulgou um vídeo intitulado “Mensagem à Jordânia”. Em suma, o vídeo trazia uma entrevista com Al-Kasasbeh e posteriormente sua infame morte. Quem acompanha o blog religiosamente assistiu com exclusividade o vídeo onde o piloto foi queimado vivo em uma jaula em um área previamente bombardeada pela coalização em Ar-Raqqah, sede do califado de Abu Bakr Al-Baghdadi.

As missões de resgate das Forças Armadas Americanas são conhecidas no USMC (Sigla em inglês para “Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos”) Tactical recovery of aircraft and personnel (TRAP). O TRAP geralmente utiliza helicópteros de transporte V-22 Osprey em suas missões. Esses helicópteros podem assaltar o TO (Teatro de Operações) rapidamente e ainda por cima pode ser reabastecidos em voo por aeronaves de KC-130.

O coronel Jason Bohm, comandante do 5º Regimento de Fuzileiros, não fez qualquer menção das aeronaves utilizadas na missão de resgate de Al-Kasasbeh, tampouco se as mesmas adentraram em espaço aéreo sírio. O que sabemos é que os fuzileiros americanos estavam no ar no momento em que o F-16 de Al-Kasasbeh fora abatido. No entanto, foram incapazes de resgatar o piloto jordaniano dada a rapidez que o mesmo foi capturado pelas forças especiais do Estado Islâmico.

O fracasso em resgatar o piloto jordaniano fez os EUA implantarem uma força tarefa no norte do Iraque para a finalidade de resgate. Além disse, eles implantaram cerca de 2.300 fuzileiros em bases no Oriente Médio, mas esses já retornaram aos EUA no último mês de abril.

Oficiais da Marinha Americana disseram que a base principal dos fuzileiros americanos fora a Base Aérea de Ahmed Al Jaber, no Kuwait, mas também foram implantados fuzileiros no Catar, Bharein e Bagdá. Uma companhia também foi implantada na embaixada americana em Sanaa, Iêmen. Essa companhia conseguiu evacuar os funcionários da diplomacia americana nesse país.

Cerca de 300 fuzileiros formaram uma unidade de resposta de crise e enviados ao Iraque. Eles estão treinando soldados em 4 bases iraquianas, dentre elas na Base Aérea de Al-Asada, em Anbar.

O coronel Bohm disse que o Estado Islâmico atacou a Base Aérea de Al-Asad com foguetes e uma vez o EI tentou assaltar base.

“Há anéis concêntricos de segurança em Al-Asad. Não posso dar mais detalhes porque não quero colocar os fuzileiros em risco. Os iraquianos são responsáveis por fornecer a segurança, mas há anéis internos de segurança, se quiserem e eles estão em uma ótima cama”, disse o coronel Bohm.

Há tropas da coalização que fazem a segurança na base, acrescentou o coronel. As tropas incluem forças especiais da Austrália e alguns soldados dinamarqueses de outras forças.

O coronel Bohm disse que os fuzileiros americanos colaboraram com as forças especiais americanas que estão na região. Os fuzileiros examinaram informações colhidas pelas as agências de inteligência.

O Informante

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