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sábado, 23 de maio de 2015

Moscou espera chegar a um acordo com Paris sobre Mistral na próxima semana

Portahelicópteros de la clase Mistral en el astillero de Saint-Nazaire, FranciaMoscou até agora não recebeu uma resposta oficial de Paris sobre a entrega do porta-helicópteros da classe Mistral, mas uma decisão mutuamente aceitável acontecerá na próxima semana, revelou um alto funcionário envolvido na cooperação técnica militar à RIA Novosti nesta sexta-feira (22).


“Paris até agora não respondeu ao questionamento oficial de Moscou, mas mesmo assim as consultas continuam e as partes planejam chegar a uma decisão mutuamente aceitável na próxima semana”, disse o oficial. O documento foi enviado em dezembro de 2014.

Rússia e França assinaram um acordo de US$ 1,5 bilhão para dois porta-helicópteros da classe Mistral em 2011. A entrega do primeiro navio estava prevista para novembro de 2014, mas foi cancelada quando Paris, alegando o papel russo na escalada do conflito ucraniana, fez uma abrupta mudança de política. Moscou nega qualquer intromissão no problema da Ucrânia.

Em meados de maio, o vice-diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar russo, Anatoly Punchuk, afirmou que Rússia e França estavam discutindo as entregas dos Mistral e esperavam chegar a um acordo até ao final do mês. De acordo com ele, as negociações aconteciam numa atmosfera de entendimento mútuo e mostravam dinâmicas positivas.

Há uma semana, a mídia russa informou que Paris havia proposto a Moscou finalizar o negócio, oferecendo-se para pagar US$ 865 milhões de volta, com a condição de que a Rússia permita à França vender os porta-helicópteros a terceiros.

Notícias de uma possível negociação dos navios com a China também foram veiculadas no início do mês. A publicação francesa Le Journal du Dimanche, citando uma fonte dita como familiarizada com as negociações entre Moscou e Paris, informou que membros da OTAN estavam entre os potenciais compradores das embarcações, mas que seria evitado países com relações tensas com a Rússia.

Moscou defende que os dois porta-helicópteros, batizados como Vladivostok e Sevastopol, não podem ser comercializados sem o aval do governo russo.

 http://br.sputniknews.com/mundo/20150522/1090272.html#ixzz3avi7hueK

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