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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A Islândia boicota Israel

Pessoal, temos muito que aprender com aquele povo. A começar da forma como geriram a crise dos bancos privados (simples e eficaz: multas às instituições, responsáveis na prisão).
Agora vão além disso: qualquer produto Made in Israel não entra na ilha. 

Anti-semitismo? Nada disso. A Islândia não odeia os hebreus, inútil começar com acusações histéricas. 

País estranho este. Uma espécie de panorama dantesco, feito de vulcões e gelo, habitado por pessoas que são "o povo mais pacífico da Europa". Onde na lista telefónica os nomes precedem os apelidos, porque o nome é mais importante, também do ponto de vista legal. Pode não parecer, mas esta é uma escolha particularmente profunda, que bem explica qual a visão da sociedade daquele povo. Um padrão de vida alto, não há desemprego sob o manto protetor do Estado social escandinavo. 

Esta ilha remota, fustigada por tempestades do Atlântico e fisicamente longe de tudo e de todos, onde a vida corre bem, muito bem, decidiu proibir os produtos feitos em israel. Na capital da Islândia, Reykjavik, o vereador Björk Vilhelmsdóttir sugeriu boicotar todos os produtos israelitas. Todos, sem excepção. É a primeira vez que isso acontece num País ocidental.
Björk Vilhelmsdóttir

A razão? Mais do que óbvia. 

A resolução anti-israelita foi proposta pelos sociais-democratas como forma de protesto contra o holocausto do povo palestiniano. 

O Ministro das Relações Exteriores, Össur Skarphéinsson, afirma que também está a ser avaliado o fim das relações diplomáticas com Jerusalém: e se a decisão no final for negativa, isso será só porque a Islândia mantém relações com Países como o Sudão e a Coreia do Norte. Israel na lista negra, portanto, aquela dos Estados "maus". 

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de israel, Nachson Emanuel, tira fora do armário a já podre bandeira do ódio racial:
Não há nenhuma razão ou justificação para esta medida a não ser o ódio em si mesmo, que se faz sentir na forma do boicote contra israel, o Estado judeu. Esperemos que alguém na Islândia acorde e parar essa cega parcialidade contra a única democracia no Oriente Médio.
A "única democracia no Oriente Médio". Não se pode dizer que em Tel Avive falte um negro sentido de humor. Entretanto, Standwithus, uma ONG pro-israel, já lançou um boicote aos produtos islandeses enquanto o congresso europeu hebraico pensa num processo judicial. 
Mais uma vez, a Islândia dá um exemplo ao mundo. 

Ipse dixit. 

Fonte: Il Foglio
Gílson Sampaio

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