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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Exército insiste em expulsar terroristas do centro-oeste da Síria

Damasco, 22 out (Prensa Latina) As linhas estratégicas do exército sírio continuam se deslocando no campo de operações militares, que buscam estabelecer em um cerco aos grupos terroristas ativos no centro-oeste do país.

Fontes militares informaram que nesta quarta-feira a aviação militar síria bombardeou objetivos dos extremistas armados na cidade de Karyatein, na central província de Homs, destruindo vários veículos de artilharia com metralhadoras pesadas desses grupos.

Os aviões de combate agiram também nas imediações da jazida petroleira de Shaaer, próximo da cidade de Palmira, e na localidade de Um Twaina, onde provocaram grandes baixas humanas e materiais ao terrorista Estado Islâmico (EI).

Outros bombardeios consideráveis registraram-se em posições rebeldes em Talbisa, enquanto um acampamento da Frente al-Nusra, braço armado da Al-Qaeda na Síria, foi atacado no povoado de Termaalah.

Um pouco mais ao norte, na província de Hama, a 209 quilômetros ao nordeste desta capital, a aviação militar aniquilou dois refúgios e uma caravana de veículos carregados de armas e homens do EI nas imediações da localidade de Qasser Bin Wardan, e um acampamento na zona de Qleib al-Zor.

Na província de Alepo, a 350 quilômetros ao nordeste, o exército enfrentou agrupamentos do EI e da Frente al-Nusra nas localidades de Khan Tuman, Zorba, Amiriya, Hader e nos arredores do aeroporto de Neirab.

Unidades de artilharia hostilizaram posições rebeldes nas zonas de Ramouseh, Ashrafieh e Bani Zeid, destruindo várias localizações de morteiros e causando estragos entre as fileiras takfiristas.

As unidades de engenharia redobram seus esforços nos territórios libertos, pois os extremistas armados, em sua fuga, minam com explosivos conectados de artefatos sem fio os hospitais, escolas e outras instalações públicas e privadas.

Por sua vez, os aviões de combate da Força Aeroespacial russa realizaram 46 voos contra 83 posições dos grupos terroristas nas províncias de Deir Ezzor, Alepo, Hama, Idleb, e em zonas rurais de Damasco e Latakia.

As aeronaves russas destruíram 16 postos de comando, quatro depósitos de armas e munições, uma oficina de fabricação de explosivos, duas bases e 61 fortificações e posições de artilharia e mísseis.

Também foram destruídos edifícios onde membros da Frente al-Nusra fabricavam munições, explosivos e detonadores próximo da cidade de Alepo.

Os caças russos aniquilaram um campo de treinamento da Al-Nusra próximo de Khan Shikhon, um posto de comando e de observação em Tallet Sirtel, um lugar de reuniões dos líderes das organizações terroristas perto de Sarmin, e um depósito de armas e munições em Yisr al-Shughur, em Idleb.

Enquanto desenvolviam-se os combates entre os militares e os grupos terroristas, uma equipe de jornalistas e repórteres da Agência Árabe Síria de Notícias (SANA) e da televisão nacional, foram atacados ontem com granadas de morteiros na província de Alepo, por grupos do Estado Islâmico (EI).

O veículo onde viajavam os comunicadores foi atacado nas imediações do povoado de Tel Sabín, libertado na terça-feira pelas forças armadas.

Os repórteres da SANA e da televisão local cobriam a ofensiva militar empreendida há alguns dias contra os grupos extremistas armados que operam nesta província, a 350 quilômetros ao nordeste desta capital.

Segundo George Orfelian, câmera da SANA e um dos integrantes da comitiva jornalística, os projéteis foram lançados expressamente sobre a posição que ocupavam os repórteres, que saíram ilesos do ataque.

Por outro lado, o diretor-geral de Antiguidades e Museus da Síria, Maamoun Abdelkarim, denunciou o saque e destruição a qual está submetida a antiga cidade de Apamea, localizada a 290 quilômetros ao norte desta capital, na atual província de Hama e com mais de 2 mil e 500 anos de história, pelos grupos terroristas que operam nessa região.

Segundo Abdelkarim, através de fontes locais, confirmou-se a persistência dos atos de perfuração indiscriminada e escavações secretas por parte dos grupos extremistas armados.

O titular de Antiguidades e Museus explicou que os atos de sabotagem e saque ficaram evidenciados após a comparação e exame de imagens de satélite publicadas recentemente, e que detalham os danos sofridos pela cidade de Apamea desde 2012.

Por Miguel Fernández Martínez 

lam/mfm/bj

Prensa Latina

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