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sábado, 28 de maio de 2016

OTAN faz prender o líder da oposição polaca Mateusz Piskorski

A 18 de Maio de 2016, as residências do nosso colaborador Mateusz Piskorski e as dos quadros do seu partido (Konrad Rekas, Tomasz Jankowski e Nabil Malazii) foram revistadas pela polícia polaca (polonesa-br). Ele próprio foi detido, por suspeita de «espionagem» e atirado para a prisão.
A Europa Central está profundamente dividida entre partidários de uma aproximação com a Europa Ocidental (UE) e partidários de uma reaproximação com a Europa Oriental (a Federação da Rússia).

Antigo deputado e director de imprensa, Mateusz Piskorski criou o European Centre for Geopolitical Analysis (Centro Europeu de Análise Geopolítica- ndT) e mais recentemente o partido Zmiana (Mudança). Ele milita a favor de uma união de povos eslavos no seio de uma Europa incluindo a Rússia.
Junto com 150 líderes políticos e militares do mundo inteiro, ele participou, em 2005, na conferência Axis for Peace organizada por Thierry Meyssan, em Bruxelas. No decurso dos últimos 10 anos, ele efectuou numerosas viagens com Thierry Meyssan, nomeadamente à China, ao Irão, ao Quirguistão, ao Líbano, à Rússia, à Síria e na União Europeia.
Ele envolveu-se na luta contra o imperialismo anglo-saxónico em muitos países, principalmente na Europa, em África e na Ásia. Tornou-se um dos principais porta-vozes da causa da Crimeia contra o governo incluindo os autênticos nazistas em Kiev.
Desde há quatro anos, uma campanha de imprensa internacional apresentava-o, por sua vez, como um «antigo nazi» ou como o «amigo de ditadores». Ele foi difamado e perseguido pelo governo de Beata Szydło que não parou de o atacar, em conferências de imprensa, como um «agente do estrangeiro».
A sua prisão, com a desculpa lunática padrão de espionagem «em benefício da Rússia e da China» (sic), marca o início da retoma em mão da Polónia pela OTAN-NATO. Num artigo que nós tínhamos publicado na véspera da sua prisão [1], Mateusz Piskorski anunciava uma operação da OTAN para «limpar» a cena política polaca antes da Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Aliança, em 8 e 9 de Julho próximos, em Varsóvia.
Ele é, agora, o primeiro preso político na Polónia.
Tradução
Alva

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