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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

'Até 2025 Rússia e China poderão ameaçar qualquer satélite dos EUA'

Armas antissatélite estão se tornando uma nova realidade que deve ser tida em conta durante o planejamento de ações militares.

Antes, os norte-americanos falavam repetidamente sobre a ameaça crescente aos seus satélites. Entretanto, na cerimônia de entrega de um novo telescópio de observação de objetos em órbita às Forças Armadas dos EUA, representantes norte-americanos disseram que devem estar preparados para as ameaças chinesa e russa. Os dois países poderão ameaçar qualquer satélite norte-americano até 2025, disse a general dos EUA, Nina Armagno.
Satélites


O especialista militar russo Vasily Kashin diz que os EUA e a China já realizaram testes de eliminação de satélites em órbitas baixas. Agora se trata dos satélites em órbitas geoestacionárias altas. As forças terrestres dos EUA já se conformaram com a ameaça existente aos satélites e estão corrigindo seus programas de treinamentos de combate. Os militares treinam missões em condições antigas para caso de os satélites serem desativados. Isso significa que o exército será privado de sistemas de navegação via satélite, drones e alguns tipos de armas de alta precisão. Os satélites atuais não têm capacidade para se defender de ataques de mísseis-interceptores.

O aparecimento de meios de vigilância de objetos no espaço não resolve o problema. A Rússia possui o mesmo sistema ótico-eletrônico de observação. Ele se chama Okno e está localizado em uma instalação russa nas montanhas do Tajiquistão. O Okno permite observar objetos em órbita e avaliar as suas caraterísticas. É útil para seguir caça-satélites que podem se aproximar dos satélites do inimigo e danifica-los com uma explosão. Mas o próprio sistema não é capaz de proteger satélites.

No futuro os EUA, a Rússia e a China, bem como a Índia e o Irã, afirmou Kashin, terão armas antissatélite. Talvez um meio eficiente para reagir a isso seja o desenvolvimento de lançadores de mísseis espaciais com base em mísseis balísticos bastante baratos. Há que destacar que ainda antes a Rússia também realizou lançamentos de satélites espaciais com ajuda de mísseis Topol modificados e mísseis balísticos lançados de submarinos. Neste momento as armas antissatélite continuam muito caras. Os países que possuem uma indústria espacial mais avançada terão no futuro mais vantagens em conflitos militares.

Sputnik

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