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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Rússia – o futuro centro econômico do mundo?

A União Econômica Eurasiática (UEE) e o Cinturão Econômico da Rota da Seda poderão servir de base para uma Grande Associação Eurasiática que incluirá países de várias organizações econômicas da região, declarou no início de outubro o presidente russo, Vladimir Putin, em uma entrevista à Sputnik e à agência indiana IANS.
Moeda de rublo em frente ao Kremlin, em Moscou
Na opinião o analistas político italiano Francesco Sisci, a Rússia, graças ao seu potencial geográfico, poderia se transformar numa ponte entre a Europa e a Ásia, além de se tornar um pólo para a realização de interesses comuns entre Ásia, Europa e EUA. "O presidente russo, Vladimir Putin, tem toda a razão para se sentir orgulhoso de si mesmo. 


Ele é um mestre dos jogos geopolíticos. A influência de Moscou está mais ampliada do que nunca, possivelmente a maior desde o auge da Guerra Fria" – diz Sisci, em artigo publicado pela revista Asia Times.

Na sua opinião, a participação russa no acordo nuclear iraniano, bem como a atuação russa na Síria, fortaleceram o papel da Rússia no Oriente Médio como um agente de suma importância para essa região. Por outro lado, Moscou continua trabalhando ativamente na cooperação na região Ásia-Pacífico.

E, apesar de os triunfos geopolíticos terem sido minados por diversos problemas econômicos, o especialistas acredita que a Rússia possui grande oportunidades econômicas, somadas à sua influência política e reservas de gás e petróleo. "A Rússia pode importar capital e influência geopolítica dentro de seu território e aprender a manejá-la internamente, e não externamente. A Rússia é uma grande ponte natural entre a Ásia e a Europa, os dois mundo mais dinâmicos da região" – escreve Sisci. Segundo ele, isto torna mais fácil para Moscou atrair novos investidores de todo o mundo para desenvolver pequenas e médias empresas, bem como melhorar a infra-estrutura de comunicação e troca. "Nesse sentido, o crescimento econômico de Moscou poderia ajudar o crescimento econômico em todo o mundo, e a Rússia poderia tornar-se um território onde Ásia, Europa e EUA possam se reunir e construir interesses comuns de desenvolvimento" – defende o analista.

O especialista destacou ainda que a nova Rota da Seda, que vem sendo implementada pela China, pode se tornar muito benéfico para a Rússia, além de ser uma projeto capaz de transformar a economia da Eurásia.

Nesse sentido, segundo Sisci, a possibilidade de a Rússia "receber e gerir o capital estrangeiro para desenvolver o projeto do Cinturão Econômico da Rota da Seda e da ponte eurasiática, que incluiria os EUA," poderia ajudar Moscou a tirar grande proveito dessa situação.

Sputnik

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